Servidores programam novo ato contra governo após protesto marcado por discordâncias
Ato que cobra do Governo Estadual o pagamento da data-base e reposição salarial juntou no mesmo palanque políticos do campo da
Por: Nielton Soares
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Ato que cobra do Governo Estadual o pagamento da data-base e reposição salarial juntou no mesmo palanque políticos do campo da direita e da esquerda, em Goiânia. A manifestação aconteceu na tarde dessa quinta-feira (28/10), na frente da sede da Assembleia Legislativa de Goiás (ALEGO).
Durante a manhã, representantes de sindicatos e associações, principalmente da segurança pública, se reuniram com o governador Ronaldo Caiado (DEM) e o secretário de Segurança Pública de Goiás (SSPGO), Roney Miranda. Porém, não houve acordo, uma vez que o governo condicionou a reposição salarial apenas com depois da adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
A previsão de Caiado é que o Estado ingresse de vez no regime até de janeiro do ano que vem. A partir disso, o governo poderia tentar uma solução para pagar a data-base junto ao Ministério da Economia.
Segundo os organizadores, ao todo, 32 sindicatos e associações foram representados no evento em Goiânia, reunindo mais de 3 mil pessoas. E sem uma indicação de greve, decidiram marcar novo ato para o dia 17 de novembro, para o mesmo local.
Um carro de som foi usado como palanque, onde subiram parlamentares de direita e de esquerda. A bancada da Segurança Pública foi representada pelos deputados delegados Eduardo Prado (DC), Humberto Teófilo (PSL) e Adriana Accorsi (PT). Também participaram os deputados Coronel Adailton (PP) e Major Araújo (PSL). Da Câmara de Goiânia, discursaram os vereadores Mauro Rubem (PT), Cabo Senna (Patriota) e Sargento Novandir (Republicanos).
Críticas ao Governo Estadual imperaram nas falas. Mas teve quem tentou pacificar a situação, como o deputado Coronel Adailton, que é da base do governador na ALEGO, mas foi vaiado pelos manifestantes.
Com maioria de simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o discurso do vereador Mauro Rubem também foi rechaçado. Ele se pronunciou contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de número 32, referente a reforma administrativa no serviço público federal.