Djonga, Marcelo Tofani, Laura Sette, Bertiolli, X Sem Peita, Dougnow e Zinga lançam as primeiras músicas d’A Quadrilha

Djonga apresenta seu novo selo ao mundo com a mixtape ‘AQuadrilha’

Postado em: 15-12-2021 às 10h45
Por: Lanna Oliveira
Imagem Ilustrando a Notícia: Djonga, Marcelo Tofani, Laura Sette, Bertiolli, X Sem Peita, Dougnow e Zinga lançam as primeiras músicas d’A Quadrilha
Djonga apresenta seu novo selo ao mundo com a mixtape ‘AQuadrilha’ | Foto: Sarah Leal

Onde tem o rapper Djonga, tem arte de qualidade. Sucesso em seus trabalhos individuais, agora o mineiro investe no selo A Quadrilha. Este que acaba de lançar a mixtape ‘Aquadrilha’, que chegou às plataformas de streaming juntamente com três registros audiovisuais dirigidos por Djonga e Túlio Cipó. O novo projeto aglutina artistas de diferentes vertentes e confirma o propósito do Djonga, exposto diversas vezes, de agregar e estimular artistas múltiplos. A mixtape coletiva traz para o âmbito da música a consciência de trabalhos colaborativos.

“O diferencial d’A Quadrilha é a união do diferente”. É dessa forma que o rapper mineiro Djonga define o seu encontro com os amigos e colegas de trabalho Marcelo Tofani, Laura Sette, Bertiolli, X Sem Peita, Dougnow e Zinga, todos integrantes d’A Quadrilha, selo encabeçado por ele. Dessa união, nasce a mixtape ‘Aquadrilha’ e três registros audiovisuais. O trio de faixas apresenta a versatilidade e a potência dos artistas d’A Quadrilha enquanto grupo, sendo que todas as músicas contam com produtores diferentes, conferindo unicidade a cada uma das novidades. 

“A gente marcava um churrasco, ficava ali bebendo, comendo e trocando idei A galera chegava às 18h e teve dia que a gente foi embora às 7h, [ficamos] doze horas trabalhando. Foi um projeto que nasceu do esforço. Eu gosto muito desse lance do talento, acho bonitinho, interessante, mas legal mesmo é o esforço, a gente trabalhou muito, a gente suou muito pra fazer esse projeto”, relembra Djonga sobre o processo de criação da mixtape, resultado do primeiro encontro artístico após o início do selo A Quadrilha, em 2020. 

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Diferentemente de cyphers, que têm como objetivo reunir MCs para falar sobre um assunto em comum de maneira livre, geralmente por meio de freestyle, as faixas do projeto foram todas compostas coletivamente pelo grupo. “Os produtores somaram muito ao trazer as referências, os beats foram construídos em conjunto, a gente tava sempre ali falando ‘vamos fazer assim o beat, vamos adicionar isso, vamos tirar aquilo’”, pontua o rapper. Como tema central da mixtape, há o progresso em diferentes momentos.

Explorando desde o sucesso financeiro, como na faixa ‘Ouro Branco’, até o sucesso no amor, como em ‘#Sdd’, o trabalho propõe um clima de colaboração integral. Djonga relata ainda que “Tá de Cão”, música que fecha a mixtape, foi a responsável por dar o pontapé inicial no que viria a ser o projeto. Ele também adianta que a união d’A Quadrilha nessa produção é apenas o começo. “Esse é só um primeiro passo, isso não acaba por aqui”, promete. Ele que declarou recentemente que se aposentaria para investir na carreira de seus parceiros.

Segundo o rapper, cada participante trouxe à mesa algum diferencial. “Um foi completando o outro: O Tofani somou muito na construção musical da parada, ajudando nas melodias; o Zinga trouxe bastante a estética do trap; os meninos do X Sem Peita vieram com o deboche, com aquela ironia que a gente gosta; Dougnow tem a lírica afiadíssima; Bertiolli trouxe todo o suingue pra parada; a Laura puxou a primeira música de uma forma que impressionou todo mundo. Acho que a minha função foi somar tudo em um espaço e fazer a parada acontecer”.

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