Pastor carioca é suspeito de ter estuprado ao menos 5 mulheres durante consultas terapêuticas

De acordo com a polícia, as cinco vítimas têm um perfil semelhante, morenas, de cabelos longos, e relataram ter sido abusadas quando tinham entre 16 e 27 anos.

Postado em: 20-12-2021 às 09h42
Por: Ícaro Gonçalves
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De acordo com a polícia, as cinco vítimas têm um perfil semelhante, morenas, de cabelos longos, e relataram ter sido abusadas quando tinham entre 16 e 27 anos | Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) investiga mais duas acusações de abusos sexuais supostamente cometidos pelo pastor Sérgio Amaral Brito, de 59 anos. No fim de semana, uma menina de 12 anos e uma mulher de 35 compareceram à delegacia do município de Magé (RJ) e acusaram o suspeito do crime. Já são sete vítimas que acusam o pastor de estupro.

O depoimento delas foi agendado para esta segunda-feira (20/12). Além de ser pastor, Sérgio prestava atendimento como psicanalista, sexólogo e terapeuta em um consultório no bairro de Piabetá, em Magé, e é investigado por estupro de vulnerável e posse sexual mediante fraude. Ele teve a prisão decretada e foi detido na quinta-feira (16).

“De acordo com o depoimento de uma das vítimas, ele pedia para ela fechar os olhos, parecia até as histórias do caso João de Deus, e ele começava a despi-la e a mexer no corpo dela, valendo-se de sua credibilidade pelo fato de ser pastor e de já ter feito outros atendimentos. Essa vítima disse que os abusos foram se intensificando e ela começou a estranhar, até que abriu os olhos e o viu apenas de cueca”, explicou o delegado responsável pelo caso, Ângelo Lages.

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Entenda

Depoimentos de mulheres que contam ter sido abusadas pelo pastor Sérgio revelam que o religioso oferecia um abraço terapêutico para esfregar seu corpo nelas. Segundo elas, o homem dizia que suas técnicas teriam sido aprendidas no exterior.

Algumas vítimas afirmaram que Sérgio pedia que as vítimas afirmassem em sua presença que eram “gostosas”. Ele dizia que isso ajudaria as pacientes a melhorar a autoestima. Em outro caso, o terapeuta pediu a um paciente que levasse fotos só de calcinha e sutiã para a consulta, ou que vestisse uma lingerie durante a consulta.

De acordo com a polícia, as cinco vítimas têm um perfil semelhante. Todas são morenas, de cabelos longos, e relataram ter sido abusadas quando tinham entre 16 e 27 anos.

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