Cantor Eduardo Costa se envolve em mais uma polêmica; desta vez é acusado de estelionato

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais informa que a acusação envolve um contrato falso de compra e venda de imóvel

Postado em: 04-02-2022 às 14h57
Por: Augusto Sobrinho
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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais informa que a acusação envolve um contrato falso de compra e venda de imóvel | Foto: Reprodução

O cantor sertanejo Eduardo Costa se tornou, nesta quinta-feira (03/02), réu pelo crime de estelionato no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) após denúncia do Ministério Público (MP-MG). A denúncia foi formalizada pela 12ª Promotoria de Belo Horizonte, no dia 25 de novembro de 2021, por conta de um contrato falso de compra e venda feito pelo músico.

Não foram divulgados os nomes das partes envolvidas e os bens negociados no contrato devido ao sigilo  imposto às investigações. Porém, de acordo com apuração do por Splash UOL, a ação pode ter relação com a polêmica envolvendo o sertanejo, Eduardo Costa, e o comentarista esportivo da Globo Minas e ex-jogador de futebol, Fábio Júnior Pereira, em agosto do ano passado.

Na ocasião, Fábio, que tem passagens por clubes como Cruzeiro, Palmeiras, Roma e Atlético Mineiro, teve seu nome envolvido em um suposto “calote” durante a compra de uma mansão do sertanejo, no bairro Bandeirantes, em Belo Horizonte, que foi avaliada em R $10 milhões. Entretanto, o ex-atleta disse ter sido pego de surpresa quando o cantor pediu R $1 milhão de multa e a rescisão de um contrato.

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“Tive a intenção de comprar o imóvel, assinei o contrato, e depois meus advogados me alertaram que haviam algumas cláusulas que não eram boas, e também que o imóvel poderia ter problemas na Justiça. Assinei sem ter noção disso, e conversamos para ser feito um desacordo informal. Achei que estava tudo bem. Se eu tivesse feito um distrato formal, na Justiça, não estaria passando por isso”, disse Fábio.

O ex-jogador ainda disse que não entende os motivos para ser chamado de “caloteiro” e que iria diretamente ao cantor cobrar explicações. Em entrevista ao portal UOL, Eduardo Costa confirmou a existência da ação. “O processo realmente existe, foi uma negociação iniciada com contrato assinado e uma das partes não cumpriu com as obrigações, por isso, foi acionado”, disse.

A decisão do MP-MG recebeu a denúncia, nos termos do art. 395 do Código Processual Penal (CPP), e a formalizou à Justiça. Além de Eduardo Costa, a ação também cita o cunhado e sócio do, Gustavo Caetano Silva, que também responderá judicialmente contra a acusação de estelionato. Os órgão solicitam respostas dos envolvidos às acusações.

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