Mulher conviveu com mancha na unha por mais de 10 anos antes de descobrir que se tratava de um câncer; entenda

A norte-americana visitou diversos médicos, mas somente em janeiro foi diagnosticada após fazer biópsia

Postado em: 30-03-2022 às 12h27
Por: Redação
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A norte-americana visitou diversos médicos, mas somente em janeiro foi diagnosticada após fazer biópsia | Foto: Reprodução

Uma norte-americana, Maria Sylvia, viralizou nas redes sociais este mês, ao contar que conviveu com uma mancha escura na unha do polegar, mas somente agora descobriu que se trata de um câncer, chamado melanoma subungueal. 

Maria contou que observou a mancha na unha em 2012, quando ela tinha um aspecto pálido. Depois de um ano, a mancha já estava maior e mais escura. A mulher disse que visitou médicos durante anos, mas somente em janeiro deste ano foi diagnosticada, após fazer uma biópsia. 

“Meu amigo realmente me incentivou a fazer uma biópsia. Então, eu fiz. Foi no final de janeiro que descobri que era um caso de melanoma subungueal. Basicamente, isso se traduz em câncer debaixo da unha”, contou Maria.

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Ela foi submetida a uma cirurgia para retirar a unha afetada e parte do osso do polegar. Os médicos ainda colocaram um enxerto de um pedaço de pele do braço no dedo dela. Novos resultados de exames confirmaram que não há mais células cancerígenas no local.

A história chamou atenção dos usuários do TikTok. Em duas semanas, o vídeo alcançou 14,7 milhões de visualizações

Melanoma

O melanoma subungueal, ou melanoma de unha, é um tipo de câncer que atinge os tecidos da parte abaixo das unhas das mãos e dos pés, mais comum nos dedos polegares. Ele tem características semelhantes a um hematoma ou infecção e, por isso, é difícil ser diagnosticado. 

Os pacientes podem desenvolver fragilidade e sangramento no lugar afetado, além da faixa de pigmentação mais escura, como a vista na unha da norte-americana. 

De acordo com o Instituto Oncoguia, a doença causa menos de 5% de todos os casos de melanomas e, apesar de ser o tipo de câncer de pele mais fatal, a taxa de sobrevida em diagnósticos precoces é de 98%.

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