Governo reconhece situação de emergência em Angra dos Reis; Número de mortos chega a 16

A cidade no Estado do Rio de Janeiro tem 181 pessoas abrigadas em pontos de apoios municipais, após fortes temporais que atingiram o local

Postado em: 04-04-2022 às 13h07
Por: Redação
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A cidade no Estado do Rio de Janeiro tem 181 pessoas abrigadas em pontos de apoios municipais, após fortes temporais que atingiram o local

A cidade de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, foi um dos lugares mais atingidos pelas fortes chuvas que atingiram o estado. A frente fria que atingiu o município na última sexta-feira (01/03) e na madrugada de sábado (02/03), deixou pelo menos 16 pessoas mortas por conta dos impactos causados pelos temporais. 

E, neste domingo (3), o Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), reconheceu a situação de emergência em Angra dos Reis. A cidade pode, então, pedir recursos para ações de resposta, como socorro e assistência humanitária e restabelecimento de serviços essenciais, além de reconstrução das áreas atingidas pelo desastre.

Para solicitar tais recursos, o município deve mandar um plano de resposta indicando a necessidade do repasse.

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Em nota, o governo informou que a medida foi tomada por procedimento que tem o objetivo de acelerar determinadas ações , que ocorre em casos de desastres de grandes proporções e com base apenas no requerimento e no decreto de emergência ou de calamidade do estado ou do município. O objetivo é acelerar as ações federais de resposta.

O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), coronel Alexandre Lucas, sobrevoou, na manhã deste domingo (3), a cidade de Angra dos Reis (RJ). Do alto, ele analisou, com a ajuda de uma técnica da Defesa Civil Nacional, os pontos de maior destruição.

“Com o reconhecimento da situação de emergência aceleraremos a liberação de recursos para assistência humanitária, limpeza da cidade e reconstrução de infraestruturas públicas destruídas. Venceremos mais este desafio no estado do Rio de Janeiro. Além disso, viemos trazer apoio às famílias enlutadas”.

Na sequência, o secretário participou de uma reunião na Defesa Civil de Angra dos Reis com a presença do governador Cláudio Castro e do prefeito Fernando Jordão, além dos secretários de Governo e de Relações Institucionais, Cláudio de Lima Sírio, e de Defesa Civil, Jairo Souza Fiães Lima.

Durante o encontro, os técnicos começaram a definir as ações prioritárias para ajudar o município a partir do desenvolvimento de planos de trabalho emergenciais.

“A reunião nos deu a oportunidade de ouvir as angústias do poder público municipal em relação ao desastre, identificar objetivos claros de atuação e iniciar os planos de ação que podem ser apoiados pelo Governo Federal. A principal preocupação do município é com a liberação de rodovias para que haja rotas de fuga, já que a cidade tem usinas nucleares, o que aumenta a complexidade da situação”, completou o secretário, ressaltando, no entanto, que as usinas não oferecem nenhum risco.

O Corpo de Bombeiros informou ainda que o desabamento ocorreu por volta das 3h50 na Rua Francisco Cesário Alvim, no bairro de Monsuaba que atingiu quatro casas.

Segundo a prefeitura, os trabalhos de buscas continuam. Durante a madrugada deste domingo (3), um novo deslizamento foi registrado pela Defesa Civil, na rua da Monsuaba, no entanto, sem mais vítimas.

Ainda, 181 pessoas estão abrigadas em pontos de apoio abertos pelo município. Antes do desastre, todas as sirenes do sistema de alerta local, distribuídas em 26 bairros localizados em áreas de risco, soaram para comunicar os moradores sobre a possibilidade de deslizamentos e alagamentos na região.

Informações: CNN

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