Após dois anos de pandemia, escolas começam a retomar festas juninas
Agora após dois anos de pandemia ocasionado pela Covid-19 as flexibilizações começam a permitir o retorno de festividades como as tradicionais festas juninas. As escolas são os principais locais da festa típica e neste ano muitas já estão com os preparativos a todo vapor. No entanto, por conta do aumento de casos nos últimos dias algumas optaram por não ter a festa ainda.
Por: Sabrina Vilela
Em março de 2020 o mundo parou por causa de um vírus ainda pouco conhecido. Por causa dele as pessoas foram proibidas de se reunir, confraternizar e até se abraçar. Agora após dois anos de pandemia ocasionado pela Covid-19 as flexibilizações começam a permitir o retorno de festividades como as tradicionais festas juninas. As escolas são os principais locais da festa típica e neste ano muitas já estão com os preparativos a todo vapor. No entanto, por conta do aumento de casos nos últimos dias algumas optaram por não ter a festa ainda.
A escola Maple Bear em Goiânia já confeccionou mais de 60 mil bandeirolas e 1500 flores para decoração, além de ensaios das quadrilhas para a festa que acontece neste sábado, 11, que contará com a presença de toda a comunidade escolar, familiares e amigos. Cada parte dos preparativos está contando com a participação dos alunos. A unidade irá aproveitar a oportunidade para fazer a doação de agasalhos e cobertores para beneficiar pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Faz parte da tradicionalidade desta festa comidas como milho, paçoca, caldo, maçã do amor, quentão, milho verde e várias outras . Também têm as quadrilhas que contam com roupas específicas como vestido rodado e bem colorido, camisa xadrez e chapéu de palha. O Espaço 4, no Jardim Novo Mundo, fez a festa nesta sexta-feira.
As festas juninas são tradicionais no Brasil desde o século XVI, por influência dos portugueses. Inicialmente, a celebração possuía um forte tom religioso, pelos dias de Santo Antônio, São João e São Pedro – todos no mês de junho. Com o passar do tempo, foi incorporada às festividades populares do país, passando a ser um retrato da vida no campo. Em Goiás, conhecido como a “terra do sertanejo” procura resgatar esse lado com apresentações no estilo country.
“Todo o espaço será decorado com flores, tudo muito colorido e belo, simbolizando esse recomeço. Nessa festa, queremos celebrar a vida, nossa cultura, tudo de bom que a vida nos traz”, salienta a diretora Cida Corrêa.
Ao todo, são mais de 60 turmas que se apresentarão ao longo do dia. A primeira dança terá início às 9h e a última para às 22h. “Mas nós também preparamos um momento para os pais dançarem junto com a gente”, adianta Cida um pouco sobre a programação da festa.
