Justiça impede Maiara e Maraisa de usarem a marca ‘As Patroas’; multa pode chegar a R$ 100 mil

Em decisão proferida no dia 8 de junho, a Justiça baiana reconheceu a cantora baiana Daisy Soares como proprietária da marca.

Postado em: 11-06-2022 às 15h15
Por: Ícaro Gonçalves
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Em decisão proferida no dia 8 de junho, a Justiça baiana reconheceu a cantora baiana Daisy Soares como proprietária da marca | Foto: Reprodução

As cantoras Maiara e Maraisa e o escritório WorkShow, responsável pelo gestão da carreira das cantoras, estão impedidas de usar a marca ‘A Patroa’, seja no singular ou plural. A decisão partiu da 2ª Vara Empresarial de Salvador, na Bahia, com liminar assinada pelo juiz substituto Argemiro de Azevedo Dutra. O uso indevido das marcas poderá ocorrer em multa de R$ 100 mil por utilização.

A decisão foi proferida no dia 8 de junho, conforme adiantou a coluna “Blog do Marrom”, do jornal “Correio 24 Horas”. No documento, a Justiça reconheceu a cantora baiana Daisy Soares como proprietária da marca. Na denúncia, ela disse ao Juízo que desde 2013 se apresenta como ‘A Patroa’ e que foi ganhando espaço com o nome no mundo musical.

A cantora informou ter a mesma proposta artística do trio formado por Maiara e Maraísa, e Marília Mendonça, falecida em 2021. A proposta seria levantar a bandeira da defesa do poder feminino e conquistas da mulher.

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Daisy aponta que tem feito uso da marca ‘A Patroa’ em eventos desde seu eu primeiro show, em 2014. Ela conseguiu junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) o registro de ‘A Patroa’ em 2017, sendo a legítima titular da marca.

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Daisy revela que entrou em contato com o empresário de Maiara e Maraisa quando soube que a Workshow usaria a marca ‘Patroas’ na mesma proposta que a usada pela cantora baiana. Ela conta no processo que realizou diversas reuniões com advogados da Workshow, e também com a dupla sertaneja, mas não conseguiu um acordo de forma amigável.

Após acionar a Justiça, Daisy conseguiu uma antecipação de tutela, ou seja, conquistou o direito total da marca antes mesmo do fim do processo por conta de danos ou riscos. Apesar disso, Maiara e Maraisa e a Workshow ainda não sofreram com uma sentença final e definitiva do processo na Justiça, e podem reverter a decisão.

Procuradas pela imprensa, Maiara e Maraisa e a WorkShow ainda não se posicionaram. O espaço segue em aberto.

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