Allan Jesus pediu R$ 20 milhões a Luva de Pedreiro para encerrar disputa judicial
Luva tenta formalizar o rompimento com o empresário do qual se tornou sócio sem precisar pagar a multa rescisória de R$ 5,2 milhões.
O ex-empresário do Luva de Pedreiro, Allan Jesus, pediu R$ 20 milhões ao influenciador para encerrar a disputa jurídica atual. O valor consta em uma troca de e-mails obtida pelo UOL Esporte, que mostra o trecho de uma negociação entre os advogados dos dois lados em busca de um acordo.
Luva conta com quase 30 milhões de seguidores nas redes sociais. Ele tenta formalizar o rompimento com o empresário do qual se tornou sócio sem precisar pagar a multa rescisória de R$ 5,2 milhões. O valor está previsto no contrato firmado em 25 de fevereiro.
O pedido de Allan por R$ 20 milhões veio como contraproposta à oferta inicial do lado de Luva. Os advogados do influenciador disseram que recusaram a oferta “imediatamente”. O caminho que os representantes do jovem querem fazer é livrá-lo da multa, mas mantendo o pagamento do percentual de Allan em trabalhos fechados na gestão do empresário.
Os termos não foram aceitos por Allan, que então sugeriu o pagamento dos R$ 20 milhões como condição para um acordo. Na conversa entre as partes, o advogado do empresário abre a possibilidade de parcelamento desse montante nos próximos meses, considerando recebíveis nos contratos que Luva vier a fechar. O influencer passou a ser representado pela empresa do ex-jogador de futsal Falcão.
Nas últimas semanas, Luva de Pedreiro veio a público citando promessas não cumpridas, falta de liberdade e alegações de que não tinha noção exata do teor do documento assinado com Allan há cerca de cinco meses. A principal tese dos seus representantes na busca pelo rompimento do acordo sem pagamento a multa é o argumento de que o jovem influenciador, sem assessoria jurídica na época, era incapaz de compreender o contrato.
Allan, por outro lado, alega que seu ex-cliente sabe ler e que fez também a leitura das cláusulas antes da assinatura.
“Iran não poderia ter assinado o contrato sem a orientação de um advogado. Ele não tem capacidade técnica para entender os direitos e deveres estabelecidos pelo contato”, disse o advogado Plínio Lemos Jorge, que representa o influenciador.