Grupo de moradores em São Paulo revelam ter caído em golpe de ingressos para o Rock In Rio

As 25 pessoas acusam Douglas Soares, de 30 anos, de ter extorquido mais de R$ 19 mil prometendo pacotes com entrada, passagem e hospedagem do dia 9 ao 11 de setembro.

Postado em: 09-09-2022 às 17h50
Por: Victória Vieira
Imagem Ilustrando a Notícia: Grupo de moradores em São Paulo revelam ter caído em golpe de ingressos para o Rock In Rio
Douglas nunca enviou comprovante às vítimas sobre a compra do pacote | Foto: Reprodução/ DHAVID NORMANDO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Um grupo de moradores da cidade de São Paulo revelaram ter caído em um golpe de ingressos para o Rock In Rio, aplicado pelo próprio amigo que conheciam há quase um ano. As 25 pessoas acusam Douglas Soares, 30 anos, de ter extorquido mais de R$ 19 mil prometendo pacotes com entrada, passagem e hospedagem do dia 9 ao 11 de setembro.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os casos estão sendo investigados. A história tomou grandes proporções quando uma das vítimas decidiu expor a situação no Twitter. Ao que parece, Douglas se aproximava das vítimas através de bares, baladas e por aplicativos de relacionamento. Com isso, o rapaz afirmava que trabalhava em uma agência de marketing chamada Chacur, relatando ter credenciais para três dias de Rock in Rio, pois o suposto local prestava serviços ao festival.

Além disso, ele cobrava uma taxa dos moradores dizendo que seria para a hospedagem e oferecia pagar pelas passagens. Entretanto, Douglas nunca enviou o comprovante às vítimas sobre a compra do pacote.

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O prejuízo gasto durante o suposto golpe foi entre R$ 100 e R$ 1.500. A única razão para que as vítimas tivessem acreditado em Douglas era por conhece-lo há mais de um ano.

“Conheci ele há mais ou menos um ano, em um bar no Centro de São Paulo. Como eu poderia adivinhar que uma pessoa que fazia parte da minha rotina iria me aplicar um golpe? Ele foi se aproximando, começou a mandar mensagem, convidando para sair e tal. Um amigo presente de verdade, que me mandava mensagem todos os dias, perguntava como estavam as coisas. A gente realmente ficou bem próximo, então eu não desconfiava”, contou a artista e tatuadora Gleyce Hellen Lopes Barbosa.

Hellen ainda declara a perda de R$ 164, dizendo que Douglas justificou o valor não seria referente ao ingresso do festival, mas sim para “garantir que ela entrasse no evento”. Confiando no golpista, ela acabou indicando a proposta a uma outra amiga, que transferiu R$ 700. “Quando ele me falou dos ingressos, eu perguntei se poderia chamar uma amiga, ele disse que sim. Ela acabou aceitando e gastou mais de R$ 700 nas supostas hospedagens e passagens que ele tinha prometido. Ela tinha até me questionado se ele era de confiança, e eu falei sim. Fui meio intermediária assim, sem saber. Fiquei me sentindo mal e paguei o valor para ela”, relatou.

Até o momento, as vítimas estão sendo chamadas para prestarem esclarecimentos a ação criminosa. O 62º Distrito Policial de Ermelino Matarazzo, na Zona Leste, e outros dois casos no 77º Distrito Policial da Santa Cecília, no Centro de São Paulo estão a frente do caso.

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