Quinta-feira, 28 de março de 2024

Em sua primeira semana de reinado, Charles III demite dezenas de funcionários e gera polêmica

O monarca demitiu cerca de 100 funcionários da Clarence House, ex-residência em que ele e a nova rainha consorte Camilla Parker moravam.

Postado em: 15-09-2022 às 15h54
Por: Victória Vieira
Imagem Ilustrando a Notícia: Em sua primeira semana de reinado, Charles III demite dezenas de funcionários e gera polêmica
No comunicado, Charles ressalta que as equipes receberão apoio da Coroa britânica para encontrar novos empregos | Foto: Reprodução/ Henry Nicholls/Reuters

A primeira semana do primeiro reinado de Charles III iniciou com polêmicas. O monarca demitiu cerca de 100 funcionários da Clarence House, ex-residência em que ele e a nova rainha consorte Camilla Parker moravam. De acordo com o jornal britânico The Guardian, os colaboradores foram informados através de uma carta que deveriam deixar em breve os cargos profissionais quando eles se mudarem para o Palácio de Buckingham, nesta terça-feira (13/9).

“Todos estão furiosos, incluindo os secretários particulares e a equipe de comando. Todo o pessoal tem trabalhado muito desde a noite de quinta-feira [quando a rainha Elizabeth II morreu] para se deparar com isso. As pessoas estão muito alteradas”, disse uma fonte que não quis ser identificada.

Os empregados trabalhavam há anos para o rei enquanto ele ainda era príncipe, e ficaram sabendo da escolha quando estavam prestigiando a cerimônia fúnebre em homenagem à rainha Elizabeth II, na Catedral de São Egídio, capital escocesa de Edimburgo, na segunda-feira (12). No comunicado, Charles ressalta que as equipes receberão apoio da Coroa britânica para encontrar novos empregos. Entretanto, a notícia não agradou e repercutiu pela mídia de forma negativa, caracterizando o soberano de “sem coração”.

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“A carteira de trabalho anteriormente ocupada por esta residência em apoio aos interesses pessoais do príncipe de Gales, antigas atividades e operações domésticas deixarão de ter continuidade, e a Clarence House será fechada. Espera-se, portanto, que os postos baseados principalmente na Clarence House deixem de ser necessários”, informou Clive Alderton, assessor de Charles, aos trabalhadores.

Os afetados com essa decisão são: secretários particulares, o gabinete financeiro, a equipe de comunicação e os empregados domésticos. O Sindicato dos Serviços Públicos e Comerciais manifestou à respeito da situação e condenou a demissão dos funcionários durante o período de luto.

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