Morrem os jornalistas Jayro Rodrigues e Fleurymar de Souza

O jornalista Jayro Rodrigues faleceu nesta segunda-feira, 3, aos 82 anos. O corpo está sendo velado na Primeira Igreja Presbiteriana, na Rua 68, esquina com a Rua 71, no Centro de Goiânia. Fleurymar de Souza, jornalista goiano , também faleceu nesta madrugada, enquanto estava internado no Hospital Jardim América.

O corpo do Jayro Rodrigues chegará à igreja evangélica da Rua 68, próximo à Avenida Paranaíba, a partir das 11 horas. O sepultamento do corpo está agendado para as 16 hrs, logo após o culto fúnebre, realizado às 13h30.

Jayro Rodrigues

Jayro Rodrigues foi presidente do Cerne no governo de Henrique Santillo e trabalhou nos vários governos de Marconi Perillo (PSDB). O jornalista se destacou na área esportiva examinando detalhes perspicazes dos jogos.

Ao migrar para o jornalismo político, Jayro se tornou um articulista de renome, de opinião firme e argumentos sólidos. O jornalista também ajudou a formar uma geração de repórteres em Goiás.

Fleurymar de Souza

Fleurymar de Souza cruzou com o imensurável desafio de uma era muito exigente enfrentada pelos jornalistas goianos, colocando à prova suas grandes qualidades profissionais, como dignidade e talento. Trabalhou no Jornal O Hoje, como editor de política e realizou grandes projetos durante seu percurso profissional.

Um dos seus discursos mais marcantes, foi o de ressaltar a importância do jornal O Hoje para a imprensa goiana.

Pesar

Em nota, a Associação Goiana de Imprensa (AGI), lamentou a morte dos profissionais e prestou solidariedade aos familiares e amigos.

Leia a nota da AGI

GOIAS DIZ ADEUS AOS JORNALISTAS FLEURYMAR E JAYRO – É com pesar, que a Associação Goiana de Imprensa (AGI), comunica aos seus associados, os falecimentos, nesta segunda-feira, dia 3, de dois grandes profissionais da informação – Jayro Rodrigues da Silveira e Fleurymar de Souza. Em nome da entidade, com 88 anos de fundação, deixa aqui sua solidariedade aos familiares e amigos, desses dois fidalgos da Imprensa Goiana.

Ambos faleceram vítimas de pneumonia. O primeiro estava internado na UTI do Hospital Santa Helena e o segundo no Hospital Jardim América. Jayro Rodrigues, aos 82 anos de idade, morreu à 1h40 e Fleurymar de Souza, aos 75 anos, às 10 horas.

O corpo de Jayro Rodrigues, previsto para chegar às 11 horas, será velado na Primeiro Igreja Presbiteriana de Goiânia, localizada na esquina das Ruas 68 e 71, no Centro da Capital de Goiás. O culto fúnebre está marcado para às 13h30, com saída, às 15 horas, para o Cemitério Parque Memorial, na saída de Bela Vista, onde será sepultado.

O ritual fúnebre, com funeral e sepultamento do jornalista Fleurymar de Souza, ainda não foi divulgado pela família. O jornalista, com texto refinado e extremamente lapidado por seu profundo conhecimento literário e histórico, nasceu em Cristalina (GO). Com ampla experiência na cobertura e análise política, foi editor político dos jornais Diário da Manhã, O Popular e jornal O Hoje.

Em 1993, fundou, dirigiu e editou o semanário Ponto de Vista. Depois de trabalhar por 12 anos na área de Imprensa do Tribunal de Constas de Goiás, lançou o livro, Um tribuno na história, em que delineia a vida do ex-político e escritor Eurico Barbosa.

Fleurymar de Souza era muito exigente com as informações, textos e posições cidadãs. Frente as maiores diversidades históricas para trabalhar, sempre atuou com dignidade e talento, com uma capacidade singular para driblar as dificuldades. Não se omitiu diante da confrontação ideológica do período da ditadura militar (1964-1985) e revelou coragem e lisura democrática.

Jayro Rodrigues, por sua vez, nasceu em de Rio Verde, iniciando sua jornada profissional como jornalista esportivo de Goiás. Atuou como comentarista da Rádio Brasil Central, onde foi também diretor de Esportes e superintendente da TV Brasil Central. Chegando a lançar, em 1975, a primeira programação oficial da emissora, sob o comando do jornalista Luiz Carlos Bordoni.

Editor do jornal O Popular, Jayro trabalhou no Diário da Manhã, Jornal Opção e O Anápolis, além de chefiar as esquipes nas rádios São Francisco, Anhanguera, Difusora e TV Anhanguera. O jornalista foi o primeiro correspondente em Goiás da revista Placar, do Jornal da Tarde e da Folha de S.Paulo, na década de 1970.

Ocupou a presidência do Consórcio de Empresas de Radiodifusão e Notícias do Estado (Cerne), no governo Henrique Santillo. Nos governos Marconi Perillo, entre 1999 e 2018, ocupou diversas funções na área de comunicação. Torcedor do Vila Nova e do Palmeiras, Jayro foi o responsável por realizar a entrevista com o governador Leonino Caiado (1971-1974).

Como resultado da entrevista, ele foi o primeiro a anunciar à sociedade (furo jornalístico), a construção do estádio Serra Dourada. Como comentarista na Rádio Carajá, foi responsável pelas principais coberturas do basquete goiano na década de 1970.

Cada um dos jornalistas deixa quatro filhos. De Fleurymar, Ritamar, Adalberto, Túlio e Sidney. Jayro, além dos filhos Oara, Lise, Carol e Jayro Neto, também deixa viúva a enfermeira Onara, irmã de Onaide, viúva de Adhemar Santillo.