Ações da prefeitura visam diminuir impactos do período chuvoso

Defesa Civil monitora quase 30 áreas de risco e 99 pontos de alagamentos

Postado em: 15-11-2022 às 10h00
Por: Vinicius Marques
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Defesa Civil monitora quase 30 áreas de risco e 99 pontos de alagamentos. | Foto: Reprodução

Uma ação que envolve diversas pastas, como Infraestrutura, GCM (Defesa Civil), Meio Ambiente e Mobilidade. A prefeitura de Goiânia inicia intervenções que visam solucionar problemas de alagamento, principalmente, em áreas onde há maior dificuldade de escoamento das águas.

Atuando em diferentes frentes, de maneira preventiva, a fim de diminuir os impactos das chuvas no município. O trabalho é permanente e envolve diversas pastas, que atuam em parceria, para ampliar a segurança e o bem-estar dos goianienses.

As intervenções visam solucionar problemas de alagamento, principalmente, em áreas onde há maior dificuldade de escoamento das águas devido à impermeabilização do solo

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A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) tem realizado obras para ampliar o escoamento das águas pluviais, como a construção e limpeza de bueiros, bocas de lobo, galerias e pontes. O monitoramento e trabalho de contenção de erosões é feito em pontos como Parque Sabiá (Parque das Laranjeiras), Córrego Taquaral (Residencial Talismã) e Rio Anicuns (Vila São José).

O titular da Seinfra, Denes Pereira, lembra que o município investe em tecnologia de ponta para realizar a limpeza, manutenção, recuperação e cadastramento de galerias de rede de águas pluviais, e bocas de lobo. “O caminhão hidrojato suga toda a sujeira e possui um robô com uma câmera que acessa o local, e que mostra tudo o que há dentro do tubo, atingindo toda a rede”, explica.

Somente em outubro, foi realizada a limpeza em 335 pontos da capital, cerca de 1.500 bocas de lobo, 6.598 limpezas de ramais, 136 poços de visita e galerias, com a remoção de 408, toneladas de entulho destes locais. A Seinfra lembra que é preciso a cooperação da população para não jogar lixo em bocas de lobo, principalmente no período chuvoso.

Outra frente atua na requalificação de vias. Um exemplo é a Avenida Acary Passos, no Residencial Vale do Araguaia, que foi recuperada, e recebeu a construção de enrocamento na margem do Córrego Água Branca, para a prevenção de alagamentos e inundações.

Defesa Civil

A Defesa Civil de Goiânia monitora, atualmente, 27 áreas de risco, e cerca de 99 pontos críticos de alagamentos. Em dias de chuvas fortes e tempestades, o trabalho recebe apoio de mais de 90 viaturas da Guarda Civil Metropolitana (GCM). A Defesa Civil cadastrou líderes nas comunidades e mantém contato via telefone e aplicativo de mensagens, para agilizar as informações, e assim diminuir o tempo para a resposta da Defesa Civil.

As regiões onde passam o Rio Meia Ponte, Ribeirões Anicuns e João Leite, além dos córregos Botafogo, Cascavel e Capim Puba, são locais que demandam atenção e receberam trabalhos preventivos da Seinfra, Comurg e Amma. A Defesa Civil mantém, ainda, um canal direto com a Enel e Saneago para ações emergências

Trânsito

A Secretaria Municipal de Mobilidade  (SMM), por sua vez, intensifica o trabalho de orientação aos condutores, sinalização viária, além de investir em tecnologia, para garantir que pontuais falhas em semáforos sejam rapidamente corrigidas.

Com o início das chuvas em Goiás — que se concentram nos meses de verão e prolongam-se de outubro a abril —, os condutores de veículos leves ou pesados devem redobrar a atenção ao conduzir pelas vias da capital.

O gerente de Educação para o Trânsito da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), Horácio Ferreira , destaca que a regra geral e básica para todos os condutores é a redução de velocidade, pois, com o excesso de água na pista o motorista pode perder o controle ou se envolver em uma aquaplanagem, e manter uma distância segura do veículo que está à frente.

Podas preventivas

A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) e Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) realizam o trabalho de poda preventiva por toda a cidade, e realizam a substituição dos jamelões por outras plantas que não representam riscos aos condutores.

Somente entre 07 e 13 de novembro, o trabalho que reduz as copas das árvores e retira galhos e troncos quebrados, alcança 40 bairros da capital.

A ação envolve planejamento técnico que leva em consideração fatores como: risco de queda, proximidade com rede elétrica, obstrução de trânsito e outras situações em que a galhada caída pode criar nos espaços públicos, em especial no período chuvoso, com ocorrência de ventania.

As podas fazem parte do trabalho diário de urbanização da Comurg, e consistem em remover galhos e troncos secos, cortes preventivos, limpeza, levantamento de copa e desobstrução de fiação aérea.

Caso o exemplar precise ser retirado, a Comurg faz a remoção mediante laudo técnico da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), que avalia as condições fitossanitárias do exemplar arbóreo, e emitem a autorização, via sistema.

Ao avistar uma árvore ou galho caído, a população pode acionar os serviços da Companhia por meio do Whatsapp 62-985968555, Central de Atendimento ao Cidadão 35248555/35248500 ou ainda pelo aplicativo Prefeitura 24h.

Meio Ambiente

A Prefeitura mantém Ecopontos espalhados pela cidade. Os espaços recebem uma série de resíduos sólidos, como pneus e materiais de construção civil, evitando, assim, o descarte clandestino nas vias. O Cata-Treco é outro serviço, por agendamento, que recolhe itens como móveis, armários e televisores, impedindo uma série de danos ambientais e transtornos no período chuvoso.

Outra iniciativa da prefeitura foi a instalação de ecofiltros em bocas de lobo em bueiros da Região da Rua 44 e Avenida Contorno. Os locais, de grande circulação, foram escolhidos com o objetivo de evitar que o lixo descartado incorretamente caia nos rios e lagos da capital.

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