Especialista explica destaques e equidades femininas nos negócios

Seja no mundo dos negócios, ou no mundo da criatividade, grandes mulheres deixam mensagens inspiradoras neste 8 de Março

Postado em: 08-03-2023 às 08h47
Por: Elysia Cardoso Ferreira
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Seja no mundo dos negócios, ou no mundo da criatividade, grandes mulheres deixam mensagens inspiradoras neste 8 de Março | Foto: Reprodução

O 8 de março é o dia de relembrar as lutas e celebrar as conquistas das mulheres. A data surgiu devido à luta feminina por melhores condições de trabalho e mais espaço no mercado.  O que muita gente não sabe, no entanto, é a história que originou a data e porque ela é celebrada neste dia. Para se ter ideia, o evento só foi oficializado em 1975, mais de 60 anos após sua criação, em uma assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU). 

Hoje, o evento é comemorado por mais de 100 países como um momento dedicado à luta pela igualdade de gênero, para celebrar as conquistas, cobrar direitos e relembrar as mulheres que foram vítimas de violência. Atualmente, o mundo vive uma revolução (ainda que a passos lentos), as mulheres vêm cada vez mais se tornando protagonistas de suas vidas e carreiras. 

Como é o caso da sócia fundadora do Grupo Sallo, Maria Fernanda Bessa que segundo ela, com o passar do tempo as mulheres cada vez mais estão em evidência em cargos de chefia. “Isso se deve pela forma de gerir os negócios. O empoderamento da mulher vem desde os primórdios, e a cada tempo temos conseguido estar mais à frente e ter o nosso trabalho valorizado. Eu Maria Fernanda acredito no empoderamento da mulher em todos os tempos”, disse em entrevista ao Essência

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Destaque e equidade nos negócios 

Inserida no mercado da moda, Maria reforça a questão da equidade e defende que tanto mulheres quanto homens têm o seu espaço para desenvolver as próprias competências e habilidades.  “Tudo começou de uma forma muito pequena comigo e com meu sócio e foi um amadurecimento natural. Na área de moda acredito que tanto a mulher quanto o homem podem estar a frente protagonizando suas ideias e projetos”. 

Com sua voz, Maria tem a oportunidade de ajudar diversas pessoas independente do gênero por meio do projeto ‘Heliponto’ idealizado pelo Grupo Sallo que visa a ressocialização de reeducandos do Complexo Penitenciário Odenir Guimarães em Aparecida de Goiânia (GO). Além dele, o Grupo também atua junto aos menores infratores, desde 2019, no Centro de Atendimento Socioeducativo de Anápolis (GO). Mais do que uma ação social, os projetos geram impactos positivos para a sociedade e para o mercado de trabalho.

“Essa iniciativa objetiva a ressocialização e a criação de oportunidade de emprego para que os reeducandos possam voltar à sociedade e sejam, de fato, reintegrados. Sem dúvida, essa parceria do Grupo Sallo com o Governo do estado de Goiás através da DGAP é um exemplo a ser seguido em nosso país. Acreditamos nesse tipo de ação e somos exemplo de como pode gerar bons frutos, já que temos em nossa fábrica reeducandos que participaram do projeto no presídio”, afirma Maria.

Por fim, Maria passa uma mensagem especial nessa data. “A mensagem que eu deixo para os homens e as mulheres é que eles se unam para comemorar esse dia tão especial que é o Dia da Mulher. Desejo que cada vez mais seguimos lado a lado e nunca com rivalidade nem sabendo que um é melhor que o outro”, finaliza. 

Mulheres na Literatura

Se a escritora Irka Barrios pudesse resumir suas personagens em uma frase, responderia que são sempre mulheres em estado de fuga. Abordando corpo e sexualidade como temas centrais de suas obras, a escritora se consolida na literatura latinoamericana escrita por mulheres que se segmentam nos estilos que bebem do insólito, do terror e do horror. 

“Nós, mulheres, precisamos nos manter vigilantes. Todos os dias. Criar e nos manter vigilantes, criticar e nos manter vigilantes. A arte está aí como expressão e luta, em sintonia com os horrores de nossos tempos”, frisa Irka, que já venceu os Prêmios Brasil em Prosa (Amazon/Jornal O Globo, 2015) e Odisseia da Literatura Fantástica (2022) e foi finalista do Prêmio Jabuti em 2020 com seu romance de estreia, ‘Lauren’ (2019, 228 pág.), publicado pela Caos & Letras. 

Ela comenta sobre o que é ser uma escritora insólita no Brasil. “Como latinoamericanas, compartilhamos da dor e da violência, heranças da colonização (ou tomada) do continente”, analisa. “São as mulheres que sofrem as violências mais covardes, sabemos. No Brasil não é diferente. Apesar de nosso país se manter um pouco afastado de nossos vizinhos (por motivos geográficos, culturais e por questões de língua), observamos expressões interessantes do horror produzido por mulheres como Verena Cavalcante, Paula Febbe, Larissa Prado, Juliana Cunha, Sinara Foss, Juliane Vicente, Andréa Berriell e tantas outras. São textos que se comunicam com os temas abordados pelas hermanas dos países vizinhos”, observa.

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