Justiça alemã mantém prisão das duas goianas detidas há um mês

Segundo autoridades, há fortes indícios de que as brasileiras são mesmo inocentes

Postado em: 06-04-2023 às 16h48
Por: Ana Júlia da Cruz Costa
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Segundo autoridades, há fortes indícios de que as brasileiras são mesmo inocentes | Foto: Reprodução

A Justiça da Alemanha manteve a prisão das goianas presas em Frankfurt há um mês, após terem malas trocadas por bagagem com 40 quilos de cocaína. Conforme investigação preliminar, a troca teria acontecido no Aeroporto Internacional de Guarulhos. A audiência de custódia de Jeanne Paollini e Kátyna Baía ocorreu na quarta-feira (5).

O Gabinete de Assuntos Internacionais de Goiás, que acompanha o caso, explicou que um juiz alemão solicitou as provas obtidas pela Polícia Federal (PF) durante as investigações. O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e o Itamaraty que devem repassar estas informações.

O juiz explicou que a PF chegou a enviar o inquérito por adida aduaneiro, quem representa o Brasil em assuntos técnicos e de negociação internacional. Mesmo com esses dados, ele também solicitou informações sobre a investigação e o inquérito dos presos na operação de terça-feira (4).

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As autoridades brasileiras descobriram com a apuração que funcionários terceirizados do aeroporto de Guarulhos trocavam etiquetas de malas para enviar drogas para o exterior. Na ação do dia 4 de abril, a PF prendeu seis investigados.

Segundo a justiça alemã, há fortes indícios de que as brasileiras são realmente inocentes. Apesar disso, querem ter acesso a essas outras informações antes de soltá-las. A superintendente da Polícia Federal em Goiás, Marcela Rodrigues, também comentou sobre a possível inocência das goianas.

“Elas embarcaram com malas contendo menos de 20kg e foi identificado no aeroporto da Alemanha 20kg de entorpecentes em cada uma das bagagens. Elas afirmaram que as malas não eram delas”, detalhou a delegada.

Entenda o caso

As duas goianas detidas em Frankfurt no dia 5 de março deste ano são uma veterinária e uma personal trainer. A polícia alemã abordou as duas mulheres na troca de avião. Na ocasião, as duas faziam escala em Frankfurt e tinham como destino Berlim. Elas não chegaram a ver as malas apreendidas e as bagagens não foram encontradas até hoje.

Giordano Sárvio Cavalcante de Souza, chefe do gabinete de Assuntos Internacionais, contou que o casal comprou a viagem com antecedência e tinha como plano visitar vários países europeus.

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