Dia das Mães: Luciana Salatiel e Renata Magalhães falam sobre suas trajetórias como mães e mulheres

O episódio completo pode ser conferido no canal Papo Xadrez, no Youtube

Postado em: 19-05-2023 às 10h20
Por: Larissa Oliveira
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O episódio completo pode ser conferido no canal Papo Xadrez, no Youtube | Foto: Isabella Lima

Nesta segunda-feira (15), na edição especial de Dia das Mães do Papo Xadrez, a cirurgiã plástica Renata Magalhães e a empresária Luciana Salatiel marcaram presença. As convidadas contaram suas histórias inspiradoras e falaram sobre empoderamento feminino. Dentre outras experiências, Renata e Luciana relataram como passaram a data comemorativa e como foram suas trajetórias como mães. Além disso, relataram algumas experiências como mulheres guerreiras.

Luciana Salatiel é empresária e influenciadora digital, tem 47 anos e dois filhos. Segundo a empreendedora, aos 14 anos, descobriu que não poderia gerar o próprio filho. “Eu nasci com uma atrofia no útero. O útero infantil é bem pequenininho e o meu tem do tamanho de um útero infantil”, conta. Luciana conta que o sonho da maternidade surgiu quando se casou, aos 26 anos, com seu amigo de infância Lucianno de Mendonça. A empresária relata que seu esposo sempre sonhou em ter filhos.

“Quando eu casei com ele, ele tinha um enxoval de quando ele era bebê”, afirmou. Como Luciana não pode engravidar, ela escolheu a barriga solidária. A influenciadora conta que no Brasil não existe a barriga de aluguel, porque não é permitido. “Esse processo não pode envolver dinheiro, não pode ser um processo comercial”, explica. Por conta disso, Luciana conta que sua irmã Raquel foi a pessoa solidária. “Nós fizemos o embrião, implantamos na minha irmã, mas a gravidez não aconteceu”, relata.

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Após esse episódio, Luciana e seu marido começaram a longa caminhada para a fila de adoção. Após esperarem por seis anos sem conseguirem adotar, resolveram voltar para a barriga solidária. “Então voltamos com a fertilização in vitro, só que minha irmã teve um acidente grave e não poderia mais ser voluntária. Então eu fui atrás de uma amiga, ela aceitou e nós voltamos a fazer o tratamento”, conta. Portanto, sua amiga Alana Cristina fez a segunda tentativa de barriga solidária e, dessa vez, deu certo.

Luciana, que já havia tido câncer duas vezes, afirmou que descobriu o terceiro tumor no mesmo período que descobriu a gravidez. “Emoções totalmente antagônicas, de felicidade e de angústia”, admite. Ela conta que fez o tratamento oncológico, que ela considerou “pesado e com efeitos colaterais que a deixava com muitas limitações”, durante o período de gestação. Apesar disso, seu sonho se realizou e ela teve seu primeiro filho, que se chama Pedro.

Renata Magalhães, por sua vez, é cirurgiã plástica e se graduou em medicina pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Ela fez residência médica em cirurgia geral no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN-DF) e residência em cirurgia plástica pelo Hospital Geral de Goiânia (HGG-GO). Além disso, ela é especializada em cirurgia plástica geral e íntima. “Eu sempre me dediquei muito na parte profissional. Acho que meus pais nem achavam que eu iria casar e ter filhos”, contou.

Segundo a doutora revela, ela nunca teve o sonho de fazer medicina. Renata conta que fez cinco vestibulares diferentes quando tinha 16 anos e passou na UFG na primeira tentativa. Conforme ela contou, o pai incentivou ela a não aceitar e fazer cursinho até ela ter certeza sobre o que realmente queria cursar. Porém, como ela não teria que pagar pela faculdade, ela entrou com o pensamento de sair caso ela não gostasse do curso.

“Desde a primeira aula, eu me apaixonei. Não teve um dia de faculdade ou na minha vida que eu falei ‘vou largar’. Tem período que é difícil, a gente trabalha muito e fala que não é pra gente. Mas foi Deus mesmo que me deu essa profissão. Eu acho que, quando a gente faz o bem, o universo retorna para a gente. Fazendo o bem para as pessoas, você pensa que não vai ter nada em troca e, de repente, acontece”, afirmou Renata.

A doutora relatou que sempre quis ser mãe, mas que era uma perspectiva futura. Conforme Renata conta, sua mãe chegou a brincar com a possibilidade de ser a barriga solidária da filha. Porém, após 15 anos dessa conversa, a mãe da cirurgiã teve que retirar o útero. “Ela ficou triste e disse que não ia ter mais jeito”, revela Renata. A especialista informou que considerou sua segunda gravidez bem mais desafiadora do que a primeira. “O primeiro mudou sua vida. O segundo eu achava que não conseguiria, teve lockdown e confusão, e eu tive (a gravidez) bem no início da pandemia mesmo, quando era o isolamento total”, afirmou. Apesar disso, Renata afirma que o processo foi maravilhoso. “Eu falo que Deus capacita a gente sem estrutura nenhuma e foi uma experiência fantástica”, expõe.

O episódio completo pode ser conferido no canal Papo Xadrez, no Youtube:

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