Prefeitura promove um seminário sobre a Intersetorialidade para a Mobilidade e Segurança Viária

A velocidade foi uma das principais causas dos óbitos, em seguida está o uso de álcool, embora o mesmo seja subnotificado.

Postado em: 26-05-2023 às 17h20
Por: Matheus Santana
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A velocidade foi uma das principais causas dos óbitos, em seguida está o uso de álcool, embora o mesmo seja subnotificado. | Foto: Divulgação / Samu

A Prefeitura de Goiânia em parceria com a secretarias municipais de Saúde e Mobilidade, realiza, juntamente com a Secretária de Estado da Saúde, um Seminário: “Vida no Trânsito – Intersetorialidade para a Mobilidade e Segurança Viária, na próxima segunda-feira (29/5). Com parceria do SEST/SENAT e Conselho Estadual de Trânsito de Goiás (CETRAN), o evento vai acontecer das 8h às 18h, no auditório do SEST/SENAT, Bairro São Francisco.

O seminário faz parte das ações realizadas no município em alusão ao “Maio Amarelo” que, por sua vez, está inserido no Programa Vida no Trânsito, do Ministério da Saúde, implantado em Goiânia no ano de 2012 e atualizado em 2018. O principal objetivo é voltar a discutir mobilidade e segurança no trânsito após a pandemia de Covid-19.

Segundo a gerência de Vigilância às Violências e Acidentes da DVE/SVS e diretoria de Políticas Públicas em Saúde, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vai apresentar dados sobre a violência no trânsito. Em 2022, foram registrados cerca de 157 óbitos em decorrência da violência no trânsito em Goiânia. A maioria residia na capital; 84% dos envolvidos nos casos eram do sexo masculino, entre 20 e 59 anos; dos óbitos, envolvendo crianças e adolescentes, a maior frequência foi entre adolescentes de 18 a 19 anos, principalmente na condição de condutor de moto, seguido de pedestres. Com relação às pessoas idosas, a maioria das vítimas estava na condição de pedestres, seguidos de condutores de motocicleta.

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Com relação ao meio de locomoção utilizado, a maioria das vítimas estava em motocicletas, seguidas por pedestres e ciclistas. A maioria dos óbitos ocorreu nas primeiras horas do dia. De 157 óbitos, 65 ocorreram no local do acidente e 43 em até 24 horas após o acidente, o que demonstra a gravidade dos mesmos. Quanto à ocupação das vítimas, destaca-se grande frequência de óbitos entre trabalhadores da construção civil, seguidos dos trabalhadores autônomos/representantes do comércio. Com relação ao tipo de acidente, o choque foi o mais frequente (32,5%), seguido do abalroamento (28,8%) e, na sequência, o atropelamento (17,8%).

A velocidade foi uma das principais causas dos óbitos, em seguida está o uso de álcool, embora o mesmo seja subnotificado. Quanto à conduta de risco, a maior frequência foi de condutor sem CNH, seguido de descumprimento do sinal “PARE” ou semáforo. Em relação ao local do acidente, a maioria dos acidentes fatais se deu nas vias urbanas Perimetral Norte e Castelo Branco e, entre as rodovias, o maior registro foi na BR-153.

Dentre os convidados para o seminário está Luiz Carlos Mantovani (Branco), presidente da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP). Ele vai proferir a Conferência Magna – Transformações urbanas para a mobilidade segura, sustentável e segurança no trânsito.

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