Mãe tenta matar filha de 4 anos dando a ela remédios em excesso para dormir, diz polícia

Segundo investigação da polícia, a mulher tentou matar a filha após terminar o relacionamento com o pai da criança

Postado em: 22-06-2023 às 16h26
Por: Mariana Fernandes
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Segundo investigação da polícia, a mulher tentou matar a filha após terminar o relacionamento com o pai da criança | Foto: Reprodução/Sinpol

A Polícia Civil de Goiás investiga o caso de um possível envenenamento cometido por uma mulher, de 25 anos, contra a própria filha, de apenas 4, em Valparaíso de Goiás. Segundo investigação, a mulher tentou matar a filha após terminar o relacionamento com o pai da criança. Ela chegou a gravar um áudio em que estipula um prazo para o homem encontrar a menina com vida.

O caso aconteceu na noite de terça-feira (20). A mulher, que tem histórico de surtos psicóticos, teria dado comprimidos de um remédio para dormir para a filha, e também tomado vários, no suposto intuito de tirar a própria vida. Apesar do excesso de medicamentos ingeridos, a criança passa bem.

Conforme relato da Polícia Militar (PM), a corporação foi chamada na madrugada de quarta-feira (21) por uma enfermeira do Cais de Valparaíso após a criança dar entrada na unidade passando mal por causa dos comprimidos.

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Os funcionários do cais também entraram em contato com a avó, que revelou que a mãe da criança havia ligado e dito que estava em um matagal com a menina e que a mataria. Em um áudio, é possível ouvir a mulher dando um prazo para a avó para que o pai da criança as encontrassem.“Agora são 9 e 26. Até 9 e 50 ele pode pegar ela [a criança] viva. Se não vier antes, não tenho nada a ver mais com isso”, diz a mulher, que ainda manda a filha parar de chorar.

Preocupada, a avó xonseguiu ir até o local para buscar a neta. A mulher contou ainda que levou a menina até a BR-040 e, lá, teve ajuda da concessionária da rodovia para transportá-la para o hospital.

Já a mãe da menina, suspeita de ter dado os comprimidos para a filha, foi encontrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Marajó, uma vez que ela também tentou tirar a própria vida.

Ela foi transferida para o Hospital Municipal de Valparaíso, onde permanece internada. Já a criança foi atendida e não corre perigo de vida.

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