Motoristas do transporte público anunciam greve caso não haja acordo salarial nesta sexta-feira

Os profissionais irão se reunir às 9h em frente do Ministério Público do Trabalho, onde ocorrerá mais uma audiência com representantes das empresas

Postado em: 23-06-2023 às 08h27
Por: Rodrigo Melo
Imagem Ilustrando a Notícia: Motoristas do transporte público anunciam greve caso não haja acordo salarial nesta sexta-feira
Os profissionais irão se reunir às 9h em frente do Ministério Público do Trabalho, onde ocorrerá mais uma audiência com representantes das empresas | Foto: Secom

O sindicato dos motoristas do transporte coletivo de Goiânia ameaça deflagrar greve, caso não haja acordo de reajuste salarial, nesta sexta-feira (23/6). Os motoristas irão se reunir às 9h em frente do Ministério Público do Trabalho (MPT-GO), onde ocorrerá mais uma audiência com representantes das empresas.

O MPT fez uma proposta de mediação sugestiva de 11% de aumento. A porcentagem de reajuste proposta pela empresa foi de 7% linear. Os motoristas querem 15%. O procurador, que fez a intermediação, já havia proposto reajuste linear de 11% a partir de março de 2023, além de ajuda de custo de R$ 300,00.

Ao O Hoje, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Passageiros de Goiânia (SET) informou que está em tratativa para negociação salarial junto ao MPT-GO e representantes do sindicato da categoria.

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De acordo com a SET, a apresentação do reajuste de 7%, está relacionado a recomposição da inflação do período, que foi de 5,5%, e um ganho real de 1,5% acima da inflação.

“Também foi oferecido um segundo aumento, em setembro deste ano, que representaria a correção da inflação de março a setembro, desde que alterada a data-base.”, descreveu o SET em nota.

Em resumo, esses dois aumentos representariam um acréscimo superior a 10% na remuneração de todos os profissionais do transporte coletivo.

“A categoria vem recebendo reajustes em todos os anos, inclusive naqueles acometidos pela pandemia da COVID-19, sempre com responsabilidade e rigor no cumprimento dos todos os acordos firmados entre os sindicatos.”, concluiu o texto.

Leia também: Transporte teve menos reajustes, mas gargalos continuam após 2013

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