Goianas presas na Alemanha por troca de bagagens tem seus pertences readquiridos

A devolução das malas não sinaliza o fim do processo, de acordo com advogada

Postado em: 07-09-2023 às 16h51
Por: João Victor Reynol de Andrade
Imagem Ilustrando a Notícia: Goianas presas na Alemanha por troca de bagagens tem seus pertences readquiridos
Brasileiras ficaram presas por mais de um mês desde de sua chegada no país. (Foto: Divulgação | Redes Sociais)

Na manhã desta quinta-feira (7/9), as goianas Kátyna Baía e Jeanne Paollini, tiveram seus pertences originais devolvidos após terem tido seus nomes trocados por uma facção criminosa para tráfico de cocaína. De acordo com a advogada da mulheres, Chayane Kuss de Souza, a promotoria alemã ter liberado seus pertences após sete meses de deliberação pode ser um sinal do fim das acusações contra as brasileiras. 

As duas ficaram presas por mais de um mês desde de sua chegada no país no dia 5 de março sob acusação de tráfico internacional de drogas e, de acordo com elas, teriam ficado detidas em um presídio feminino. Na chegada ao país europeu, as malas com o nome das viajantes teriam ao total mais de 40 quilos de cocaína, o suficiente para terem sido condenadas e presas por 15 anos. 

Contudo, uma operação conjunta com a Polícia Federal (PF), o Consulado do Brasil em Frankfurt, e a advogada, conseguiram que a justiça alemã soltasse as mulheres no dia 11 de abril. Três dias depois chegaram em Goiânia onde puderam ver sua família e amigos. Desde então lutaram para poder ter a acusação e o processo contra elas encerrado. 

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De acordo com a Justiça, a troca das etiquetas ocorreu no Aeroporto Internacional de Guarulhos por uma quadrilha criminosa suspeita de tráfico de drogas. No dia 18 de julho, a PF fez a apreensão em São Paulo de 16 pessoas suspeitas de participarem desta quadrilha que já fizeram operações similares no ano de 2022.

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