Discrepâncias econômicas influenciam o custo de vida em diferentes partes do mundo
Singapura e Zurique lideram ranking de cidades mais caras
Por: Luana Avelar
Segundo o recente ranking elaborado pela revista The Economist, Singapura lidera como a cidade mais cara do mundo. Nessa metrópole asiática, até certificados para a compra de carros ultrapassam a cifra de US$ 106 mil, destacando o luxo em meio ao cotidiano.
Empatando com Singapura no topo, Zurique, a principal cidade da Suíça, também se destaca como um dos principais centros financeiros. A valorização do franco suíço impulsionou Zurique ao primeiro lugar, desbancando Nova York, que agora ocupa o terceiro posto ao lado de Genebra, ambas na Suíça.
A crise global do custo de vida persiste em 2023, de acordo com a Unidade de Inteligência da The Economist. Apesar da diminuição dos problemas na cadeia de abastecimento e dos preços da energia, a inflação continua elevada, com um aumento médio de 7,4% nos preços de 200 produtos e serviços analisados.
Enquanto Singapura e Zurique lideram as cidades mais caras, Damasco, capital da Síria, mantém a posição de cidade mais barata no ranking. A desvalorização da moeda local e a retirada dos subsídios governamentais contribuíram para um aumento de 321% nos preços em moeda local.
Na América Latina, o cenário varia. A Cidade do México lidera o custo de vida impulsionada pelo fortalecimento do peso mexicano e investimento interno. Por outro lado, Buenos Aires, apesar de enfrentar uma inflação estimada em 180%, é considerada a cidade mais barata na região devido à desvalorização do peso argentino.