Autoridades ficam em choque com devastação apocalíptica causada por chuva que não para de cair no Rio Grande do Sul

As cenas que o Brasil e o mundo assistem parecem ter saído da mente inventiva do diretor de cinema Roland Emmerich, criador de 2002 - O Ano da Profecia e de O Dia Depois do Amanhã.

Postado em: 05-05-2024 às 16h24
Por: Yago Sales
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As cenas que o Brasil e o mundo assistem parecem ter saído da mente inventiva do diretor de cinema Roland Emmerich, criador de 2002 - O Ano da Profecia e de O Dia Depois do Amanhã. Foto: Havan/ Redes Sociais

O que ocorre no Rio Grande do Sul poderia ter saído da mente genial do diretor de cinema Roland Emmerich. Ele é responsável por produções apocalípticas que conquistaram o público de dezenas de países. E qualquer expectador poderia se colocar no lugar dos protagonistas, coadjuvantes, ou mesmo aqueles que apenas afundam em meio às enchentes criadas pela mente inventiva de Roland em filmes que ganharam milhões em bilheteria.

Ao contrário dos filmes de Roland Emmerich, no Brasil, as cenas são reais. A água cor de barro inundando tudo, matando pessoas (no final da manhã deste domingo (5) foram confirmadas 75 mortes), ferindo, desalojando, causando horror.

A cena de uma das lojas Havan debaixo de água impressiona. Parece até 2012 – O Ano da Profecia, um dos filmes de Roland Emmerich, que colocou a Estátua da Liberdade numa situação dramática.

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Quase um milhão de gaúchos não têm acesso à internet, energia ou à água. Estão incomunicáveis e, sem saber de onde vem tanta água, apenas aguardam helicópteros, barcos, ou qualquer coisa que os possa resgatar de imóveis que são cercados por uma quantidade antes inimaginável de água.

Gritos, horror, medo. Tudo como é possível ver nos filmes de Roland Emmerich é crível na rotina de brasileiros de um estado tão importante como Rio Grande do Sul. Emmerich dirigiu também O Dia Depois do Amanhã.

As produções do diretor, como a catástrofe no Sul do Brasil, ajudam a jogar luz em um problema que não tem escolhido geografia: a questão climática.

Talvez por mostrar um Brasil vulnerável que se possa explicar o choque, o pasmo, o medo do apocalipse climático, que as autoridades parecem não acreditar (de novo) ao que se deparam por cima, dentro de aeronaves, à distância do risco que muitos brasileiros estão enfrentando em cima de telhados, agarrados em árvores, ou com saudade dos animais de estimação que sumiram com a enxurrada.

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