Repetindo Brasil em 2010, México pode eleger a primeira mulher presidente
Claudia Sheinbaum é aliada do atual presidente Andrés Manuel Obrador
Por: Yago Sales
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A expectativa para o fim deste domingo (2) é que os eleitores do México eleja a primeira mulher como presidente do País.
Pelo menos é o que tem sido propagado por institutos de pesquisas mexicanos que colocam Claudia Sheinbaum, de 61 anos, em primeiro lugar.
Sheinbaum defende pautas progressistas. Do partido Morena, ela é apoiada pelo atual mandatário do México, o presidente Andrés Manuel López Obrador.
Se assim ocorrer, México repetirá Brasil que, em 2010, elegeu a primeira mulher, Dilma Rousseff, como sucessora de Lula da Silva. Ambos do PT.
Obrador, presidente do México desde 2018, é visto como político de centro-esquerda, assim como os políticos brasileiros.
Em segunda nas pesquisas está a candidata Xóchitl Gálvez e, em terceiro, o Jorge Álvarez Máynez, ambos da oposição a Obrador.
Enquanto as pesquisas dão entre 52% a 60% dos votos para Claudia, Xóchitl varia de 21% a 36%, e Jorge entre 6% e 23% das intenções de votos. Não há 2º turno no México. Vence quem tiver mais votos absolutos, independentemente da porcentagem.
Em eleição histórica que deve colocar a primeira mulher na presidência mexicana, mais de 99 milhões de eleitores vão às urnas para eleger, além do novo presidente, 128 senadores ou senadoras, 500 deputados federais e mais 20 mil cargos em eleições locais, para prefeituras e câmaras de vereadores.