Sentimos mais sono no frio por vários motivos interligados, envolvendo aspectos biológicos, hormonais e ambientais. Quando a temperatura externa cai, nosso corpo precisa trabalhar mais para manter a temperatura interna estável, o que demanda energia adicional. Dessa forma, esse esforço maior para regular o calor corporal pode resultar em cansaço, aumentando a sensação de sonolência.

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Além disso, os dias mais curtos e a menor exposição à luz solar durante o inverno têm um impacto significativo na produção de melatonina, o hormônio do sono. A melatonina é produzida pela glândula pineal em resposta à escuridão, ajudando a regular o ciclo sono-vigília. Com menos luz solar, a produção de melatonina aumenta, intensificando a sensação de sonolência.

O ambiente frio e escuro do inverno também contribui para essa sonolência. A baixa temperatura faz com que nosso corpo deseje conservar energia, incentivando o repouso. As condições climáticas adversas, como neve ou chuva, muitas vezes nos encorajam a ficar dentro de casa, onde tendemos a buscar conforto e aconchego em ambientes quentes e acolhedores. Essa combinação de fatores cria um cenário perfeito para dormir mais.

Por fim, a qualidade do sono pode melhorar no frio, pois temperaturas mais baixas são ideais para o descanso noturno. O corpo entra mais facilmente em um estado de repouso profundo quando o ambiente é fresco, promovendo um sono mais reparador. Portanto, sentir mais sono no frio é uma resposta natural do corpo a uma série de condições que favorecem o descanso e a recuperação.

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