Energia e água eram roubadas de escola

O crime foi realizado por fazendeiro em Amaralina, no município de Mara Rosa, no norte do Estado. Se condenado, a pena pode variar de dois até oito anos de reclusão

Postado em: 12-12-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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O crime foi realizado por fazendeiro em Amaralina, no município de Mara Rosa, no norte do Estado. Se condenado, a pena pode variar de dois até oito anos de reclusão

Wilton Morais*

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A Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Mara Rosa realizou, no fim de semana, diligências pela zona rural do município de Amaralina. Em investigação, os policiais apuraram em uma propriedade denúncia de furto de energia elétrica e água potável de um colégio da rede pública estadual de ensino.

Durante a ação, os agentes descobriram, após a apuração de denúncia anônima, feita ao Ministério Público Estadual (MP-GO), o furto no Colégio Estadual Josino Silva, localizado na sede da Fazenda Cristo Rei. Um perito do Núcleo de Polícia Técnico-científica (NPTC) de Uruaçu, e um funcionário da Prefeitura de Amaralina especializado na área, acompanharam o trabalho da polícia.  O desvio acontecia há aproximadamente dois anos. O colégio atende em média 150 alunos.

Após a perícia técnica, o laudo confirmou a existência de uma instalação clandestina na rede de energia elétrica no colégio, interligada à sede da Fazenda Cristo Rei. Também foi apurado que outras quatro residências na região estavam interligadas, de forma ilegal, à rede de energia elétrica do estabelecimento de ensino.

Água 

Na sede da Fazenda Cristo Rei, além da fraude na energia, a polícia também verificou desvio de água, que interligava o poço artesiano do Colégio Estadual Josino Silva à sede da propriedade rural. Após a descoberta, todas as conexões ilegais foram desfeitas. 

Os investigadores ouviram quatro testemunhas no Centro Administrativo de Bonópolis, nas dependências da Polícia Civil local. Apesar dos esforços, o proprietário da fazenda não foi encontrado, até a segunda-feira (11). O gerente da propriedade ficou de avisar quando o proprietário chegar de outra fazenda, localizada no Mato Grosso. 

O proprietário da fazenda, responsável pelos desvios, se condenado, poderá ser submetido entre dois e oito anos de reclusão.

Assentados

Ainda em Mara Rosa, a Delegacia Distrital de Polícia (DDP) empreendeu diligências para apurar um conflito entre assentados do acampamento Terra da India, ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e localizado na zona rural de Amaralina, e um fazendeiro local.

Durante as ações, os envolvidos foram qualificados pelos policiais que os intimaram a comparecer à unidade da Polícia Civil na cidade. A equipe da DDP de Mara Rosa é formada pelos policiais civis Pedro Pereira Vasconcelos e Hugo Renato Terra Costa. Ambos são coordenados pelo delegado Natalício Cardoso da Silva. Já as diligências tiveram o apoio do perito criminal, Takao, do Núcleo de Polícia Técnico-científica (NPTC) de Uruaçu. (Wilton Morais é integrante do programa de estágio do Jornal O Hoje, sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian). 

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