Coluna

FIEG cobra equilíbrio de Caiado sobre isolamento

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 02 de abril de 2020

A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG)
apresentou ontem à Secretaria de Saúde plataforma elaborada pelo Fórum
Empresarial para viabilizar o “retorno responsável” das atividades econômicas.
O aplicativo permite que o governo abra comércios onde não há registro do novo
coronavírus, ou feche a qualquer momento se houver casos confirmados.
Empresários negociam com a gestão de Ronaldo Caiado a flexibilização do decreto
de isolamento social, que vence sábado (4). “O governador é médico e agora ele
precisa pensar com a cabeça de governador, geral. Ou seja: tanto um lado quanto
outro, com equilíbrio. A manutenção da vida é importantíssima, mas o problema é
que as pessoas vão precisar sobreviver”, afirma Sandro Mabel. O presidente da
FIEG critica a falta de ajuda do poder público aos trabalhadores, que
inevitavelmente precisarão buscar fontes de renda.

Comparação

Mesmo questionado sobre o plano apresentado pelo governo
federal e ajudas estaduais, Mabel afirma que os auxílios não representam
solução real. “As pessoas não sobrevivem com isso e elas começam a sair”.

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Pela ordem

O aplicativo de monitoramento elaborado pelo setor produtivo
já havia sido apresentado à secretária de Economia, Cristiane Schmidt, e depois
encaminhado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação (Sedi).

Respirador

“Ninguém aguenta sem salário, desempregado, com empresas
fechando. Precisamos colocar no respirador os doentes, mas também as empresas e
o emprego”, diz Mabel.

Sem conversa

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) tem se manifestado de
forma rígida em relação aos decretos municipais de pipocam no estado para a
retomada imediata dos trabalhos no comércio e indústrias.

Predominância

“O decreto vale em todo Estado, isso é indiscutível. O
prefeito não pode regulamentar a reabertura do comércio sob pena de
inviabilizar a contenção da covid-19”, define a procuradora Juliana Prudente.

Fundo mantido

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) suspendeu
liminar que obrigava a Presidência da República e o Congresso Nacional a
deliberar sobre alocação dos recursos do Fundo Eleitoral para o combate ao
coronavírus.

Independência

A decisão atendeu recurso da Advocacia Geral da União (AGU)
e toma como base a separação dos poderes para manter a previsão de R$ 2 bilhões
para partidos políticos na eleição municipal ainda prevista para outubro.

Inviável

A Fecomércio-GO ameaça fechar 17 unidades do Sesc e do Senac
em Goiás. É que medida provisória define corte de 50% na arrecadação
compulsória do sistema S.

CURTAS

– O impacto da MP ainda abrange redução de cerca de 67 mil
atendimentos. O prejuízo estimado é de R$ 25 milhões.

– O Instituto Tecnológico (Itego) iniciou nesta semana aulas
on-line na unidade Maria Sebastiana da Silva, em Porangatu. 

– O primeiro evento on-line sobre negócios de moda no
Centro-Oeste, o Mega Fashion Business, inicia hoje as transmissões.