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domingo, 3 de novembro de 2024
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Cidades

Lyceu de Goiânia é desocupado

Ocupado por manifestantes desde 11 de dezembro do ano passado, o Colégio Estadual Lyceu de Goiânia foi desocupado ontem. A desocupação ocorreu após acordo da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte (Seduce) com os estudantes. O detalhe destoante é que a escola ficou muito depredada, diferentemente do que vinha acontecendo nas outras desocupações. […]

Postado em 12 de fevereiro de 2016 por Redação
Lyceu de Goiânia é desocupado

Ocupado por manifestantes desde 11 de dezembro do ano passado, o Colégio Estadual Lyceu de Goiânia foi desocupado ontem. A desocupação ocorreu após acordo da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte (Seduce) com os estudantes. O detalhe destoante é que a escola ficou muito depredada, diferentemente do que vinha acontecendo nas outras desocupações. No total, já são 21 escolas desocupadas. Faltam apenas oito.

O sub-secretário da pasta, Marcelo Oliveira, negociou a saída dos estudantes do colégio. O diretor do Lyceu, Edjar Barbosa, também conversou com os manifestantes. Os ocupantes pediram que não  houvesse punição ou perseguição. A Seduce garantiu que não haverá perseguição aos ex-ocupantes. Todas as desocupações têm sido feitas de forma pacífica.

Durante a ocupação, o Lyceu foi depredado e sofreu pichações. Foram furtadas lâmpadas, computadores, aparelhos de som, caixas de papel, projetores, microondas e documentos da Coordenação. Até mesmo a geladeira da escola foi levada. Foram constatadas impressoras estragadas e a ausência de 195 colchonetes. Além disso, também foram encontrados filtros de água com focos do mosquito Aedes Aegypti.

O Colégio Estadual Lyceu de Goiânia foi fundado em 1937. Coordenadores, professores e funcionários da escola ficaram chocados com a situação da escola após  os manifestantes deixarem o local. De acordo com Edjar Barbosa, a partir de agora será também elaborado um novo calendário para garantir os 200 dias letivos. São 380 alunos e, desses, 20% pediram a transferência, devido ao atraso para início das aulas. Professores efetivos também pediram transferência para outra escola.

Durante a negociação, os ocupantes não tocaram na questão da proposta de gestão compartilhada entre Estado e Organizações Sociais (OSs). Disseram que o protesto continuará, mas de outra forma. Sem ocupações. Eram em média 25 ocupantes no Lyceu.

A vistoria detalhada do prédio será feita pela Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan). Depois da higienização, as aulas serão retomadas, provavelmente na próxima segunda-feira (15), de acordo com informações do diretor.

 

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