Apreensão de armas de fogo cresce 71% em Goiás
Saldo positivo no combate a criminalidade se deve a remanejamento da PM e mais abordagens
Jéssica Torres
No primeiro mês de 2016 os policiais militares do Estado (PM-GO) conseguiram retirar de circulação um total de 324 armas de fogo. O número é 71% maior do que o mesmo período do ano passado, com 189 apreensões registradas.
Para o comandante-geral da PM, coronel Silvio Benedito Alves, a integração entre as forças da segurança e o trabalho focado nas áreas, horários e dias que apresentavam maiores incidências criminal, refletem no aumento das apreensões e redução da criminalidade. Armas apreendidas são “homicídios em potencial que deixaram de ser cometidos”, uma vez que, para cada arma de fogo retirada das mãos de criminosos, pelo menos uma vida é salva.
O Coronel Ricardo Mendes também partilha do saldo positivo como um reflexo das mudanças na PM. “Aumentamos o número de policiais nas ruas e também o aumento de abordagens”, explica.
Combate
A corporação efetuou ainda 324 apreensões de drogas, recapturou 419 foragidos da Justiça e recuperou 1.560 veículos com registro de furto ou roubo. Dados do sistema de controle e acompanhamento das atividades operacionais (Gescop), a PM abordou em janeiro mais de 36,8 mil pessoas. Vistoriou 20 mil veículos, 7,9 mil motocicletas, 1.041 mototáxis, 821 táxis e 540 ônibus.
O Coronel Mendes também destaca que no último ano foram mais de 1 milhão de abordagens no Estado. O que representa 16% da população de Goiás.
O número de operações policiais em Goiás subiu de 59.877, em 2014, para 66.129 em 2015. As operações registradas pela PM incluem ações de combate ao tráfico de drogas, contrabando, bloqueios em vias públicas, fiscalização em rodovias.
Na capital, a PM realizou 257 mil abordagens e deflagrou 38,8 mil operações. As ações preventivas resultaram em 912 apreensões de armas de fogo e 1.200 apreensões de drogas. O que contribuiu para o recuo de 12% de homicídios . Conforme dados do Observatório de Segurança da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás é o menor número de homicídios dos últimos três anos.