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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
ENCONTRO

Governadores pedem a Dilma Rousseff alongamento das dívidas dos estados

Formação de blocos entre Estados do Centro-Oeste e Norte do País é tendência

Postado em 4 de março de 2016 por Redação
Governadores pedem a Dilma Rousseff alongamento das dívidas dos estados
Formação de blocos entre Estados do Centro-Oeste e Norte do País é tendência

Assessoria

A sétima edição do Consórcio Brasil Central, realizada na
manhã de hoje (4) no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, definiu como
pauta principal para a reunião agendada para esta tarde com a presidente Dilma
Rousseff (PT), em Brasília, a formalização do pedido de alongamento das dívidas
dos estados que compõem o bloco de governadores.

“Daqui nós vamos todos juntos para Brasília, onde teremos
uma reunião com a presidente da República, e lá trataremos a pauta do
alongamento das dívidas. Ela nos convidou para apresentar uma proposta de
alongamento das dívidas dos estados”, explicou Marconi Perillo em entrevista
coletiva à imprensa na abertura do evento.

De acordo com o governador de Goiás, esse assunto começou a
ser discutido em dezembro de 2015, após convite feito pelo governador Rodrigo
Rollemberg aos governadores membros do Consórcio do Brasil Central como uma
alternativa ao pagamento das dívidas dos estados brasileiros.

À época, foi
instituído o fórum dos governadores, que se reuniram com o ministro da Fazenda,
Nelson Barbosa, e receberam dele a garantia de alongamento dos débitos. “Hoje,
a presidente vai formalizar essa tentativa de acordo com os governadores”,
disse Perillo.

 Reunião em Goiânia

Apesar da pauta definida para Brasília, a reunião dos
governadores na capital goiana foi focada na discussão em torno do
desenvolvimento regional dos estados que compõem o Consórcio do Brasil Central.

Nesta edição, a
sétima realizada desde o início do projeto, além dos seis governadores que
integram o consórcio, participaram também o governador do Amazonas, José Melo,
que foi convidado a integrar o bloco, e o vice-governador do Maranhão, Carlos
Brandão, que solicitou o ingresso no grupo. “É com grande alegria que estamos
recebendo hoje a sétima edição do Fórum dos governadores do Brasil Central. Eu
e o vice-governador, José Eliton, estamos muito felizes por anfitrionarmos mais
esse encontro que se iniciou aqui há quase um ano”, anunciou Marconi.

Ele ressaltou que a formação do bloco é uma tendência para o
fortalecimento dos estados e justificou que a formatação do consórcio obedeceu
um rigoroso critério profissional. “Nós delimitamos marcos regulatórios
iniciais, bases legais, organizacionais, temos uma boa assessoria. Começamos
agora a depositar os fundos para que o Consórcio se viabilize. Conseguimos
também apoio das melhores consultorias do país em relação ao nosso plano
estratégico”, explicou.

O governador de Goiás
afirmou ainda que o Consórcio Brasil Central é hoje uma “positiva realidade
para o país”. “Eu diria que o Consórcio do Brasil Central é algo extremamente
consistente do ponto de vista de discussão e implementação de políticas
públicas eficientes para reinserção dessas nossas economias no país agora na
crise e no pós crise. Se nós nos prepararmos como estamos nos preparando, vamos
sair mais rápido da crise e vamos ter condições de avançar muito mais do que
outras regiões exatamente por conta do nosso nível de organização e de todo o
planejamento que estamos fazendo”, ressaltou.

Marconi Perillo
detalhou também que o bloco de governadores possui uma agenda anual e que a
cada mês eles se reúnem nos estados. Quando necessário, são feitas reuniões
extraordinárias em Brasília, com o governador Rodrigo Rollemberg. “No primeiro
encontro, havia um sonho, um desejo de nos unir. Já temos nove meses desde o
primeiro encontro, ou seja, nasceu o filho. De lá para cá, nós criamos uma
estrutura muito robusta. Eu diria que começamos agora a fase da maturidade do
consórcio”, disse.

Questionado sobre os
resultados já alcançados, Marconi pontuou as ações concretas que resultaram do
projeto entre estados nos nove meses de atividades. “Em relação, por exemplo,
ao FCO nós já tivemos resultados positivos. Eu não tenho dúvida de que com a
nossa persistência, nossa convicção em relação aos cronogramas, a seriedade com
que estamos encarando o Consórcio, ele dará respostas muito positivas aos
nossos estados”, garantiu. 

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