Adolescentes levam alimentos aos hospitais
Mais de 60 mil pessoas foram alcançadas no projeto nacional que nasceu em Goiânia
![Adolescentes levam alimentos aos hospitais](https://ohoje.com/wp-content/uploads/2024/08/14_dokmos.jpg)
Karla Araujo
Mais de cinco mil adolescentes participaram neste sábado (5) da 3ª Edição do Dokmos em Ação. O evento foi realizado pela igreja Fonte da Vida, por meio do ministério de adolescentes Dokmos, que estiveram durante todo o dia nas portas de 55 hospitais e unidades de saúde da Região Metropolitana de Goiânia entregando alimento gratuito para pacientes e seus familiares.
Apenas na grande Goiânia, mais de 60 mil pessoas foram alcançadas. Em outubro de 2015, o prefeito de Goiânia em exercício Anselmo Pereira sancionou a Lei Nº 9.663, que colocou o Dokmos em Ação no Calendário Oficial de Eventos do Município. Além de Goiânia, o projeto também foi executado em 180 cidades brasileiras e envolveu, ao todo, mais de 8 mil adolescentes.
A pastora coordenadora do Dokmos, Mariângela de Oliveira Sacch, explica que o objetivo da ação é “expressar o amor de Deus e mostrar que há esperança em meio a adversidades”. “A importância de colocar os adolescentes é torna-los mais humanos ao ver a fragilidade do outro e perceber isso em si. Com isso, passam a valorizar as conquistas da família e das batalhas dos pais em favor deles”, afirma.
Solidariedade
Milena Maia, 16, participou das três edições da ação. Para ela, o evento tem mais significado do que comida de graça ou o envolvimento dos adolescentes. “Em um local e momento que essas pessoas não esperavam, eles recebem uma palavra de ânimo. Ver o sorriso no rosto dessas pessoas não tem preço”, diz a adolescente.
Da mesma forma, Pedro Fonseca, 15, também participou das três edições do projeto. “Encontramos pessoas carentes de amor. Quando conversamos e oramos por elas, é possível perceber que algo as preenche. É uma honra. É mais que alimento natural”, diz Pedro.
O Dokmos em Ação surgiu há três anos, quando o casal responsável pelo ministério esteve em um Cais de Goiânia e presenciou o momento em que uma criança pediu para a mãe que lhe comprasse um salgado porque estava com fome e elas estavam ali há muito tempo. “Meu esposo se ofereceu para comprar o lanche para aquela família. Mas nós percebemos que naquele lugar estavam muitos outros na mesma situação e decidimos que faríamos algo sobre essa situação”, lembra Mariângela.