Adolescentes levam alimentos aos hospitais
Mais de 60 mil pessoas foram alcançadas no projeto nacional que nasceu em Goiânia
Karla Araujo
Mais de cinco mil adolescentes participaram neste sábado (5) da 3ª Edição do Dokmos em Ação. O evento foi realizado pela igreja Fonte da Vida, por meio do ministério de adolescentes Dokmos, que estiveram durante todo o dia nas portas de 55 hospitais e unidades de saúde da Região Metropolitana de Goiânia entregando alimento gratuito para pacientes e seus familiares.
Apenas na grande Goiânia, mais de 60 mil pessoas foram alcançadas. Em outubro de 2015, o prefeito de Goiânia em exercício Anselmo Pereira sancionou a Lei Nº 9.663, que colocou o Dokmos em Ação no Calendário Oficial de Eventos do Município. Além de Goiânia, o projeto também foi executado em 180 cidades brasileiras e envolveu, ao todo, mais de 8 mil adolescentes.
A pastora coordenadora do Dokmos, Mariângela de Oliveira Sacch, explica que o objetivo da ação é “expressar o amor de Deus e mostrar que há esperança em meio a adversidades”. “A importância de colocar os adolescentes é torna-los mais humanos ao ver a fragilidade do outro e perceber isso em si. Com isso, passam a valorizar as conquistas da família e das batalhas dos pais em favor deles”, afirma.
Solidariedade
Milena Maia, 16, participou das três edições da ação. Para ela, o evento tem mais significado do que comida de graça ou o envolvimento dos adolescentes. “Em um local e momento que essas pessoas não esperavam, eles recebem uma palavra de ânimo. Ver o sorriso no rosto dessas pessoas não tem preço”, diz a adolescente.
Da mesma forma, Pedro Fonseca, 15, também participou das três edições do projeto. “Encontramos pessoas carentes de amor. Quando conversamos e oramos por elas, é possível perceber que algo as preenche. É uma honra. É mais que alimento natural”, diz Pedro.
O Dokmos em Ação surgiu há três anos, quando o casal responsável pelo ministério esteve em um Cais de Goiânia e presenciou o momento em que uma criança pediu para a mãe que lhe comprasse um salgado porque estava com fome e elas estavam ali há muito tempo. “Meu esposo se ofereceu para comprar o lanche para aquela família. Mas nós percebemos que naquele lugar estavam muitos outros na mesma situação e decidimos que faríamos algo sobre essa situação”, lembra Mariângela.