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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
esporte

Fla-Flu volta ao Pacaembu

Rivais se enfrentam em São Paulo pela Taça Guanabara após 74 anos

Postado em 20 de março de 2016 por Sheyla Sousa

Em 12 de março de 1942, Flamengo e Fluminense empataram em 0 a 0 no Pacaembu. Neste domingo, de volta a São Paulo, os times voltam a se enfrentam num Fla-Flu que gerou interesse mesmo a 350 km de suas sedes. Até às 17h de ontem, 26 mil entradas haviam sido vendidas. A carga total é de 37 mil ingressos. O jogo será o primeiro entre Muricy Ramalho e Levir Culpi à frente de times do Rio.

Apesar das origens cariocas, os dois adversários têm jogadores com passagem marcante pelo palco do clássico de hoje. Jogador mais regular do Flamengo no ano, o paulistano Willian Arão jogou pelo Corinthians, e foi lá que ganhou espaço para ser chamado por Tite para compôr a delegação que, em 2012, foi campeã mundial no Japão. Mas foi antes mesmo de se tornar profissional que o volante construiu sua história no Pacaembu. 

No gramado em que comandará o meio-campo rubro-negro hoje, ele se sagrou campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2010 pelo São Paulo. Então com 18 anos, Arão começou no banco de reservas a partida contra o Santos. No time, alguns nomes que ganhariam fama internacional: Lucas, do Paris Saint-German, da França, e Casemiro, do Real Madrid, da Espanha. Do outro lado, o camisa 10 era Alan Patrick. Arão entrou em campo na volta do intervalo, quando o time perdia por 1 a 0. A quatro minutos do fim, o São Paulo empatou e venceu nos pênaltis por 3 a 0.

Apesar de não ser paulista, é inegável a relação que Guerrero construiu na cidade ao se tornar ídolo do Corinthians. A ponto de, perguntado pelo GLOBO, dizer que prefere São Paulo como cidade e o Rio como praia. No estádio, o peruano marcou 12 gols que o ajudaram a construir uma forte identificação com a torcida corintiana. Apaixonado por turfe e dono de cavalos em Lima, no Peru, o camisa 9 rubro-negro batizou de Pacaembu um de seus puros-sangues. 

No tricolor, os “manos” de origem são apenas dois: Gum e Diego Cavalieri, que têm relações distintas com o estádio. O zagueiro teve sua formação no interior do estado de São Paulo, no Marília, e na Ponte Preta. Mas foi vestindo a camisa da equipe de Campinas, no Pacaembu, que ganhou notoriedade. A ponto de, poucos meses depois, ter sido contratado pelo tricolor. 

Neste domingo, o tricolor aposta na volta de um mineiro para vencer o primeiro clássico do ano. Apesar de o técnico Levir Culpi não ter confirmado, Fred participou do último treino antes da partida e se mostrou recuperado. O capitão não joga desde o fim de fevereiro, na derrota para o Botafogo. (Agência Globo) 

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