UFG promove curso para estrangeiros
Estudantes estrangeiros que ingressaram para o primeiro semestre letivo receberam na sexta-feira (18), os diplomas do Curso de Imersão em Língua Portuguesa oferecido pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás (UFG). O objetivo do curso é ensinar expressões básicas do idioma e repassar instruções que facilitem a adaptação dos novos alunos à Universidade […]
Estudantes estrangeiros que ingressaram para o primeiro semestre letivo receberam na sexta-feira (18), os diplomas do Curso de Imersão em Língua Portuguesa oferecido pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás (UFG). O objetivo do curso é ensinar expressões básicas do idioma e repassar instruções que facilitem a adaptação dos novos alunos à Universidade e à cidade, incluindo como usar a biblioteca, o transporte coletivo e até mesmo o serviço de saúde de emergência.
As aulas começaram na segunda-feira passada, (14) e tiveram a duração de cinco dias. Ao todo, participaram 14 estudantes de sete países diferentes. São dois vindos da Suécia, dois da França, um da Espanha e os demais da Colômbia, Peru, México e Argentina.
No período de uma semana os estrangeiros participaram de várias atividades, entre elas de uma visita o Memorial do Cerrado da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Lá puderam conhecer como se deu a formação cultural de Goiás e detalhes sobre a influência dos índios, negros e europeus na gastronomia goiana.
O professor Giuliano Pereira de Oliveira Castro, especialista em português para estrangeiros e responsável pelo curso, explicou que a iniciativa vai além de propiciar um primeiro contato dos estudantes o idioma. “É mais curso de sobrevivência que de língua portuguesa” acrescenta. Ele ressalta que neste primeiro contato dos alunos com a Universidade é fundamental que eles aprendam a se locomover, a como pedir ajuda, a fazer compras, a usar a biblioteca e a conhecer um pouco mais a cidade.
A professora Ofir Bergemann, coordenadora de Assuntos Internacionais da CAI, destacou que é uma exigência dos programas referentes à mobilidade internacional que a universidade dê como contrapartida o ensino da língua portuguesa. “Nós buscamos conciliar tanto esta responsabilidade de ensinar o idioma quanto de tentar facilitar a adaptação deles aqui”, pontua.