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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
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Cidades

Brasil adota estratégia para acabar com epidemia

Mais de 200 prefeituras estão mobilizadas para atingir as metas de ter 90% das pessoas vivendo com HIV diagnosticadas

Postado em 25 de março de 2016 por Sheyla Sousa
Brasil adota estratégia para acabar com epidemia
Mais de 200 prefeituras estão mobilizadas para atingir as metas de ter 90% das pessoas vivendo com HIV diagnosticadas

Prefeituras das cinco regiões brasileiras já aderiram à Declaração de Paris, comprometendo-se com a estratégia de Aceleração da Resposta ao HIV proposta pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS).

Juntas, estas 22 cidades somadas ao Distrito Federal e ao Estado do Rio Grande do Sul – cujos governadores também assinaram o compromisso –, contam com uma população de quase 35 milhões de pessoas. As primeiras cidades brasileiras a assinar a Declaração de Paris em dezembro de 2014 foram Curitiba (PR), Salvador (BA) e Rio de Janeiro (RJ). As demais adesões aconteceram em 2015: três cidades fronteiriças do Alto Solimões (AM) – Tabatinga, Atalaia do Norte e Benjamin Constant –, além de São Paulo (SP), Manaus (AM), Porto Alegre (RS) e outros 13 municípios do Rio Grande do Sul – incluindo o próprio governo do Estado – e o Distrito Federal.

Lançada pelo UNAIDS em dezembro de 2014 na capital francesa, a Declaração de Paris busca mobilizar esforços locais para alcançar o fim da epidemia de Aids até 2030.

Os municípios brasileiros se somam a mais de 200 prefeituras pelo mundo que já estão mobilizadas rumo às metas de tratamento 90-90-90 para 2020: ter 90% das pessoas vivendo com HIV diagnosticadas; que destas, 90% estejam em tratamento; e que 90% deste grupo tenha carga viral indetectável.

As cidades estão no centro dos esforços pelo fim da epidemia de Aids como ameaça à saúde pública.

Com a adesão à Declaração de Paris, essas prefeituras e governos se comprometem a alcançar as populações e comunidades mais vulneráveis, fazendo com que a liderança local e a inovação direcionem as políticas de saúde e os serviços de HIV para que nenhuma pessoa seja deixada para trás – incluindo acesso ao diagnóstico, adesão ao tratamento, manutenção de seu bem-estar e exercício de seus direitos.

No Brasil, 15 cidades abriram atualmente cerca de 60% de todas as pessoas que vivem com HIV no país. Este cenário de epidemias concentradas em centros urbanos é um fenômeno que se repete na maioria dos países, tanto desenvolvidos como emergentes.

 

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