Na segunda, médicos deixam de atender
Começa na segunda-feira (28), a paralisação por tempo indeterminado dos médicos que atendem pelo Instituto municipal de Assistência aos Servidores (IMAS). O motivo é devido à prefeitura não honrar o acordo feito com o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (SIMEGO) acordado na última terça-feira, 22. Diante disso, os médicos decidiram parar de atender. […]
Começa na segunda-feira (28), a paralisação por tempo indeterminado dos médicos que atendem pelo Instituto municipal de Assistência aos Servidores (IMAS). O motivo é devido à prefeitura não honrar o acordo feito com o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (SIMEGO) acordado na última terça-feira, 22. Diante disso, os médicos decidiram parar de atender. Segundo o secretário de assuntos jurídicos do Simego, Robson Azevedo, o Imas deveria fazer um cronograma de pagamento, porém, não foi feito e nem o planejamento de reajuste do valor. O serviço só voltará à ativa mediante uma nova proposta ou quitação do valor.
O presidente do Imas, Fernando Evangelista, diz que desde o dia oito de fevereiro começou o processo para colocar em dia o pagamento. Evangelista explica que a prefeitura ter passado por problemas financeiros a atrasar o repasse. Outro motivo apresentado foi o fato de haver médicos em déficit com a prefeitura, assim ela não pode fazer o pagamento. “Para receber tem que quitar. Entretanto, o número de doutores nessa situação é pequeno”, conta.
Azevedo informou que a secretaria de finanças liberou R$12 milhões, para quitar dois meses, mas não conseguiu pagar todos os médicos. “Outubro, novembro e dezembro estão atrasados e partir de semana que vem ,janeiro desse ano entra na lista”. O valor em débito chega em R$ 40 milhões e para ele isso é um absurdo, “Ovalor não é de imposto, é do funcionário que é o mais prejudicado.”
Segundo Evangelista, já foi pago os meses de agosto, setembro. No mês de outubro apenas 15% do montante está atrasado e que na próxima semana o valor estará quite. “Até o final do mês de abril queremos pagar novembro e dezembro. A idéia é que ainda no final de maio tudo seja quitado”, conta. Novas medidas foram tomadas para a resolução do problema, entre elas a melhoria no serviço interno e uma equipe da controladoria especifica para reduzir os atrasos.
Indignação
A servidora pública, Adriana Vilas boas, 48, fica indignada com novidade. “Isso causa inseguranças para o servidor. A saúde não pode aguardar, ela demanda uma urgência. Além disso, é um desrespeito para nós”, conta.
A servidora pública e aposentada, Tereza Cardoso, 68, conta que seu médico não atende mais no Imas devido a esse problema. “O valor do plano é quitado sem atraso no nosso dinheiro, então por que o repasse é atrasado?”, indaga. (Elder Dorneles)