Da Redação

O Plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu na manhã desta terça-feira (5), por maioria de votos demissão do procurador da República Douglas Kirchner. Ele é acusado de submeter a esposa a tortura e cárcere privado em Rondônia.

Segundo o processo, Douglas teria batido na mulher com cinto e presenciado agressões a pastora da Igreja Evangélica Hadar, Eunice Pitaluga com um cipó. A vítima também tinha acesso restrito a alimentação e era privada de itens básicos de higiene pessoal.

Para a maioria do CNMP o comportamento do procurador feriu a imagem do Ministério Público. Douglas ainda não havia completado o período de dois anos de estágio probatório, portanto a pena de demissão pode ser aplicada sem a necessidade de ajuizamento de ação de perda de cargo.

A advogada do procurador, Janaína Paschol, afirmou que vai recorrer da decisão. Douglas Kirchner é um dos responsáveis pela investigação que analisa se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva praticou tráfico de influência no BNDES.