Que projeto o senhor tem apresentado aos seus colegas para obter a maioria dos votos e se eleger presidente da Assembleia?

É um projeto que me motiva muito, mas não é só meu. Ele não teria sentindo se não envolvesse os 41 deputados, e principalmente, uma maioria que possa dar eleger o presidente. Mas é um processo que está em maturação, estamos conversando e discutindo com todos os deputados para que possamos ter o nosso projeto vitorioso. Eu tenho como adversário o deputado José Vitti, que é uma pessoa que eu admiro muito e respeito, mas eu acho que eu tenho uma maturidade suficiente, uma experiência forte para poder fazer o melhor para fortalecer aquela Casa, e que ela seja uma Casa dos 41 deputados.

Todas as mesas diretoras foram compostas de forma suprapartidária. Pensa dessa forma também?

Claro, eu acho que a Assembleia não é de um partido, deputado ou governador. A Assembleia é dos 41 deputados, e o presidente tem que estar à serviço dos deputados. Faço parte da base aliada, mas o meu foco é fortalecer a Casa em todos os sentidos, para que ela tenha sua independência, mobilidade e tenha respeito necessário da população, que espera o melhor dos deputados.

De que forma o senhor  acredita que será decidida essa candidatura entre o seu nome e do deputado e líder do governo José Vitti?

Eu acho que aquele que apresentar o melhor projeto para os deputados, porque eu tenho plena certeza que o govenador não tomará partido, tendo nessa disputa dois deputados do PSDB na disputa e, principalmente, a minha vida e minha história que tenho com ele desde 1998. 

Por isso que o senhor se filiou ao PSDB?

Eu sou aliado dessa base desde 1998, que não participa só das eleições de governador, mas também na formação de chapa proporcional, discutindo ou coordenando. O governador fez o convite, e quando ele fez o convite, ponderei a ele o meu projeto e a vontade que tinha de buscar essa eleição na Assembleia.

Podem ocorrer atritos entre o senhor e o deputado José Vitti durante esse processo?

De forma alguma. Acho que é preciso ter maturidade. Eu tenho maturidade suficiente e tenho certeza que o Vitti ou qualquer um outro que surgir jamais vai levar para o lado pessoal ou jogar baixo nesse sentido. Com relação ao Vitti eu o conheço, sei do seu caráter, da sua postura, da sua integridade moral como homem, é um grande líder e tem o meu respeito como de toda a bancada de governo e da oposição. E da mesma forma é comportamento que sempre tive, já participei de muitos embates na Câmara e na própria Assembleia nas eleições do Jardel e do Valim. Eu estava lá dentro trabalhando e ajudando para que o governo fosse vitorioso nessas eleições. Então uma das qualidades que eu sempre carrego comigo é a lealdade e comprometimento de jogar com muita seriedade. Palavra dada é documento e nessa linha que a gente trabalha.

Como você pensa o modelo de gestão caso seja eleito presidente da Assembleia?

Esses são projetos que devem ser discutidos com todos os parlamentares e é claro que o presidente deve ser o reflexo e espelho do que os deputados querem dentro de uma lógica legal e que atenda o clamor do deputado. Eu particularmente, não comungo com a decisão do ponto eletônico, de se bater ponto, porque o trabalho parlamentar é totalmente diferenciado de qualquer outro. Defendo isso aqui e defendo em qualquer outro lugar. Por exemplo, você tem um assessor que vai a uma secretária buscar um projeto ou acompanhar um prefeito e ele tem que largar o processo para voltar e bater ponto. Existem assessores que tem que ficar viajando por dias para cuidar de assuntos parlamentares e isso dificulta. Acho que cada um tem um estilo de trabalhar, Dr. Hélio tem feito um grande trabalho, é um grande presidente respeitadíssimo pelos pares, mas cada um tem um foco e o meu será de fortalecer o parlamentar em sua atuação plena.

Na Asssembleia Legislativa há vários embates entre uma oposição e a base aliada. Como avalia esse processo?

Graças a Deus que o povo deu a maior vitória ao Marconi nessas eleições, o reconhecimento de um grande gestor. E a situação está ai, Marconi em 2014 antecipando essa crise votou medidas para que pudesse ter mais tranquilidade no ano de 2015 e agora estamos votando outras matérias para que ele possa ter mais tranquilidade, em 2016, isso é visão de gestão. Claro que são sacrifícios, medidas mais duras e não populistas, mas que às vezes ele não faz isso pensando no segmento A ou B, mas pensando no conjunto da obra, dos 7 milhões de goianos. E é realmente nesse foco que Marconi, por sua maturidade, sua gestão de grande capacitação, é que tem feito toda a diferença em Goiás. Vamos ser o primeiro Estado do país a sair da crise, até porque Goiás é um dos três Estados que cumprem todas as metas fiscais do tesouro nacional, justamente pela mão firme do Marconi. E quais são os resultados disso? Marconi, quando implantou as OS’s na saúde, enfrentou Ministério Público e todo conjunto de situação, e hoje tem 14 Estados da federação que querem conhecer o modelo de gestão da saúde em Goiás. 92% de aprovação.

O vice-governador José Eliton é tido como o sucessor de Marconi Perillo. O fato de ele estar agora no comando da Secretaria de Segurança Pública fortalece o nome dele para 2018?

Isso mostra quem é José Eliton. Primeiro, foi vice-governador de Marconi, trabalhando por quatro anos e mostrando sua seriedade, que tinha autoridade própria e posicionamentos firmes, e na reeleição de Marconi cuidou de mais de 100 cidades e de toda a base aliada do governador, fato que culminou na maior vitória do governador Marconi. O governador reconhecendo o tamanho de José Eliton já nesse segundo mandato, e delegou a ele muitas missões. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico é mais forte e importante do governo foi dada a ele, porque o Marconi sabia que ali o governo estaria bem encaminhado. Mas com a crise na segurança pública, o sentimento de insegurança que foi instaurado coletivamente na sociedade fez com que o governador tomasse medidas duras e mudasse o comando da polícia militar. José Eliton saiu da sua zona de conforto e assumiu essa pasta da segurança pública. Muitos disseram que era suicídio ou loucura mas é ai que você identifica as pessoas que quando precisam toma decisões sérias e assumir o ônus de ser governo é que sabem levar o Estado com seriedade.

Trata-se de um risco?

José Eliton largou a melhor secretaria e a mais forte, que havia sido desenhada para ele, para mostrar que ele seria um grande gestor e foi para a segurança pública. Mas quem faz a pasta é o homem. José Eliton não tem nem 60 dias nessa pasta e já ganhou confiança da tropa, já mostrou resultados extremamente positivos. Eliton está mostrando sua capacidade de respeito e comando da tropa, e hoje os índices de segurança estão caindo drasticamente. Tenho certeza que ele sairá coroado da segurança pública como secretário que deu a solução para Goiás. Bandido, na gestão de José Eliton, vai ter que mudar de Goiás, porque as medidas serão enérgicas e serão fortes e vão ser cobradas pelos segmentos organizados da sociedade. Nós não vamos aceitar direitos humanos vir defender bandido, nós vamos defender as pessoas de bem.

Dentro de sua visão de ex-vereador e ex-presidente da Câmara como você acha que deve se portar nessa campanha o candidato do PSDB José Vecci para que realmente tire essa polarização entre PT e PMDB?

Nós temos vários candidatos da base aliada, é importante a neutralidade do governador para que todos possam estar no segundo turno com o candidato que saia vitorioso do primeiro turno. Mas eu fiquei muito feliz da candidatura de Giuseppi Vecci, ele é um grande gestor e Goiânia precisa de gestor, fazer a diferença na cidade como fez Nion. Ele fazia com que a cidade fosse florida, arborizada e bonita, mas também se preocupava em fazer com que Goiânia fosse bem gerenciada, fizesse projetos definidos. Ele tinha a visão de trazer para Goiânia grandes eventos nas diversas áreas da medicina, engenharia e todos esses segmentos. É isso que precisamos, de prefeito que tenha visão de gestão e o Vecci, pra que não sabe, participou todas as implementações de Marconi Perillo. O Vecci é um grande administrador e o eleitor quer é isso, olhar pra alguém que não seja demagogo e politiqueiro, e ele não é, ele não vai mentir, não vai enganar e não vai fazer politiqueiro para só buscar o voto do eleitor. Ele vai fazer um projeto exequível para que possa cuidar da área de saúde com muita qualidade, fazer com que esses Cais com uma alta tecnologia e condições de atendimento, como também vai cuidar da mobilidade urbana fazendo interferências importantes para que o trânsito flua melhor. Isso é gestão como também na área de gerenciado da prefeitura ele já teve a ideia de criar dez regionais e criar a prefeitura em cada regional. O cidadão vai estar perto da prefeitura, e nisso você envolve a saúde, a segurança, a mobilidade urbana e todo o contexto que a prefeitura influi. Se o eleitor for olhar o Vecci humano, gestor que não é demagogo nós vamos apagar esses últimos problemas que tivemos. Um Paulo Garcia que é omisso, não sabe de gestão, não termina suas obras, um péssimo prefeito, o pior de todos. Ele é o caos. E tivemos o Iris que tem uma votação forte em Goiânia, mas que é totalmente ultrapassado e deixou uma prefeitura totalmente endividada. Isso nós temos que tirar, olhar para frente, tendo Goiânia como uma cidade do futuro, e eu tenho certeza que o melhor candidato será o Vecci, para dar a resposta que a população precisa, e o mais importante, vai ter ao seu lado para poder ajudar em todos os projetos. Marconi é o prefeito de Goiânia, nenhum governante investiu tanto em uma cidade como Marconi Perillo, que fez tantas parcerias e obras. Ele, sim, é o prefeito de Goiânia, e ter um prefeito parceiro dele, depois dessas eleições com toda certeza terá a mão do governo do Estado. Mas não é falta de oferecer parcerias, até porque o Paulo Garcia é tão mal prefeito que ele jamais quis dar sequência a parcerias oferecidas pelo Marconi. Não tem coragem de ousar e avançar. E aí Marconi governador e Vecci prefeito, eu tenho certeza que as parcerias que Goiânia tão sonhada e precisa vão acontecer.