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domingo, 24 de novembro de 2024
higiene

Conheça os cuidados para evitar o vírus H1N1 no ambiente de trabalho

Infectologista dá dicas de como evitar o contágio do vírus H1N1 entre funcionários

Postado em 26 de abril de 2016 por Redação
Conheça os cuidados para evitar o vírus H1N1 no ambiente de trabalho
Infectologista dá dicas de como evitar o contágio do vírus H1N1 entre funcionários

Desde o início do ano, foram registrados 1.012 casos de
H1N1, também conhecido como influenza A, e 153 mortes em decorrência do mesmo
vírus, de acordo com o informe divulgado em 19 de abril pelo Ministério da
Saúde.

Surpreendendo as previsões, a doença se manifestou antes do
esperado e os sintomas apresentados pelos pacientes continuam similares ao da
gripe comum: tosse, falta de ar, dores no corpo e na garganta, nariz entupido e
coriza, também podendo apresentar episódios de vômito, diarreia e febre alta.
Por isso, é importante procurar um pronto atendimento assim que houver suspeita
de contaminação por H1N1.

Contaminação no ambiente de trabalho

Mas o que é possível fazer para evitar a contaminação,
principalmente no ambiente de trabalho? A infectologista Maria
Alice Sena, indica quais são os cuidados que podem ser tomados para evitar o
contágio da doença.

Higienização das mãos: orientar os profissionais a lavarem
as mãos com água e sabão com frequência, principalmente ao chegar de ambientes
externos e disponibilizar produtos à base de álcool (mínimo de 60%) em lugares
comuns, como porta de banheiros, salas de reunião e próximo aos elevadores.

Tosse e Espirro

Cuidado com tosse e espirro: ao tossir ou espirrar, não
encostar as mãos na boca, nariz e olhos. A recomendação é usar lenços
descartáveis para tapar a boca. “A principal forma de contágio do H1N1 é por
meio do contato próximo com secreções respiratórias da pessoa portadora do
vírus, por meio da tosse, espirro ou durante a fala”, esclarece Maria Alice.

Álcool é um aliado 

Móveis: fazer a higienização dos móveis passando álcool 70%
no mobiliário também é um modo de reduzir o risco de contaminação pelo vírus
H1N1. Portanto, ao final do expediente, é necessário limpar teclados, mouses,
mesas, telefones e maçanetas das portas.

Ambiente: o medo do mosquito Aedes Aegypti tem feito com que
as pessoas fechem as janelas e potencializem o ar condicionado, mas essa não é
a melhor atitude. É importante abrir o local, deixando o sol entrar e tornando
o ambiente mais ventilado naturalmente, já que o vírus da gripe é adquirido
pelo ar.

Objetos e alimentos: não compartilhar alimentos, copos,
toalhas e objetos de uso pessoal, caso tenha suspeita ou confirmação de
infecção.

Vacina 

Diante do surto de gripe antecipado, o Ministério da
Saúde decidiu adiantar a campanha anual de vacinação. No estado São Paulo, por
exemplo, o mais afetado pela doença, a imunização já começou para os grupos
considerados de risco como crianças, gestantes, puérperas (quem acabou de dar à
luz) e trabalhadores da saúde. A campanha nacional tem início no dia 30 de
abril e vai até 20 de maio.

Na rede pública, as vacinas oferecidas são as chamadas
trivalentes, pois protegem contra os vírus H1N1, H3N2 e o tipo B. Já na rede
privada, é possível encontrar também as vacinas quadrivalentes, com cepas para
um outro tipo de influenza B.

“A vacinação é uma das medidas utilizadas para prevenção da
doença, uma vez que pode ser administrada antes de possível exposição ao vírus.
É feita em dose única, porém há necessidade de reforço anual para que sejam
atualizadas as cepas do vírus disponibilizadas na vacina”, explica a
especialista.

Pós-infecção: “Um profissional foi infectado. E agora?” O
primeiro passo é ausentar temporariamente o profissional do local de trabalho
para não contagiar as demais pessoas, até que a saúde seja restabelecida. Outra
recomendação é realizar a limpeza e desinfecção de equipamentos utilizados pelo
doente. (assessoria) (Foto: Marcello Casal Jr./ABr/ EBC)

 

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