Mancha de petróleo ameaça aqueduto
Ataque da guerrilha ao oleoduto na Colômbia ocorreu próximo ao Rio Bojabá
Uma mancha de petróleo causada por um atentado da guerrilha Exército de Libertação Nacional contra o principal oleoduto da Colômbia ameaça poluir um aqueduto que abastece Arauquita, na fronteira com a Venezuela, informaram as autoridades.
O atentado ocorreu perto do Rio Bojabá, afluente do Arauca, no município de Saravena.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, considerou inconcebível que o grupo insista em atentar contra infraestruturas dos colombianos, provocando danos ao meio ambiente.
No dia 30 de março, o governo e o Exército de Libertação Nacional anunciaram, em Caracas, um acordo para iniciar a fase pública dos diálogos de paz que terão mesas de trabalho no Equador, na Venezuela, no Chile, Brasil e em Cuba.
Contudo, o chefe de Estado afirmou que o governo não vai iniciar a fase pública dos diálogos até que a organização liberte todos os sequestrados.
Sobre essa e outras alterações de ordem pública, Santos vai liderar um Conselho de Segurança em Arauca, em que participarão também o ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, a cúpula do Exército e a polícia.
Barreiras
A empresa petrolífera Ecopetrol apresentou um plano de contingência que inclui a instalação de barreiras flutuantes a 1,5 quilômetros do lugar do atentado.
O principal foco da mancha encontra-se a aproximadamente quatro quilômetros das barreiras de proteção da boca do aqueduto que abastece de água potável o município de Arauquita.
O oleoduto Caño Limón-Coveñas, de 770 quilômetros de comprimento, transporta petróleo dos poços de Arauca até Coveñas, um porto no Caribe. (ABr)