Aliança PT-PSL provoca debate
A aliança firmada entre o PT do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, com o PSL, repercutiu ontem na Assembleia Legislativa. O deputado Santana Gomes (PSL) criticou, da tribuna, seu próprio partido, que teria declarado aliança com o prefeito Paulo Garcia (PT) para as eleições de outubro. De acordo com o parlamentar, trata-se de um acordo […]
A aliança firmada entre o PT do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, com o PSL, repercutiu ontem na Assembleia Legislativa.
O deputado Santana Gomes (PSL) criticou, da tribuna, seu próprio partido, que teria declarado aliança com o prefeito Paulo Garcia (PT) para as eleições de outubro.
De acordo com o parlamentar, trata-se de um acordo que envolveria o pagamento de cerca de R$ 10 milhões ao PSL. “Temos que nos posicionar para fazer um levante. Prefeito Paulo Garcia começou a lotear a Prefeitura de Goiânia com dinheiro público, por que quem iria se juntar a um governo em fim de carreira?”, indagou. “Nós temos que tirar este presidente. Nós fomos vendidos”, disse o deputado, referindo-se a Benitez Calil, presidente do diretório estadual, que teria assumido o comando da Secretaria Municipal de Trânsito.
Humberto Aidar também subiu à tribuna e disse que a acusação de Santana é grave. “Levarei esse depoimento até o prefeito, porque sei da sua honradez. É difícil acreditar que essa parceria PSL e PT não tenha as bênçãos do Govero”.
Pelo acordo, o presidente estadual do PSL, Benitez Calil, assumiria o comando da Secretaria Municipal de Transporte, Em troca, a legenda apoiaria a deputada Adriana Accorsi, pré-candidato do PT à sucessão de Paulo Garcia.
O PSL não conta mais com representação na Câmara de Goiânia. Os vereadores Zander Fábio, Jorge do Hugo e Antônio Uchôa desembarcara, do partido, alegando falta de estrutura partidária.