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quarta-feira, 28 de agosto de 2024
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Marcha a Brasília

“Se não mostrarmos a nossa força ao Congresso, não há como avançar”

Presidente da Federação Goiana de Municípios (FGM) ressaltou que os gestores municipais enfrentam sérios problemas para fechar as contas no último ano de mandato

Postado em 10 de maio de 2016 por Redação
“Se não mostrarmos a nossa força ao Congresso
Presidente da Federação Goiana de Municípios (FGM) ressaltou que os gestores municipais enfrentam sérios problemas para fechar as contas no último ano de mandato

O momento de dificuldades financeiras e de perda de forças e benefícios pelos municípios foi amplamente discutida durante o segundo dia da XIX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, na Capital Federal. Na ocasião, o presidente da Federação Goiana de Municípios (FGM), Divino Alexandre da Silva, ressaltou que os gestores municipais enfrentam sérios problemas para fechar as contas no último ano de mandato, mas disse que pode reverter a situação através da união.

Para Divino, o momento é de o municipalismo mostrar sua força diante do Governo Federal e do Congresso Nacional para avançar na pauta municipalista. “Devemos lutar para que os pontos de interesse dos municípios, que estão parados nas duas casas no Congresso, evoluam”, explicou o presidente da FGM. “Se não mostrarmos nossa força ao Congresso, não há como avançar. Algumas pautas devem ser votadas, como a prorrogação dos lixões, a alteração na lei dos consórcios e derrubar o veto da repatriação”, concluiu.

Situação em Goiás

Diante da situação de crise, Divino declarou que as entidades municipalistas devem atuar na apresentação da situação de crise aos municípios, mas também apontar alguns caminhos. “Está na hora de fazer uma revisão na folha de pagamentos e de alguns serviços que não são tão essenciais. Agora, os gestores não podem deixar dívidas porque pode ser enquadrado na lei crime contra a Lei de Responsabilidade Fiscal”, orientou.

De acordo com a pesquisa feita pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), 99% dos municípios goianos dos 234 que responderam às perguntas da entidade municipalista afirmaram que sofrem com consequências da crise.