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sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
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Politica

Vereador entra com ação na Justiça contra prefeitura

Elias Vaz quer que o Paço suspenda a licitação para compra de novos fotossensores, por entender que há vícios no processo

Postado em 21 de maio de 2016 por Sheyla Sousa
Vereador entra com ação na Justiça contra prefeitura
Elias Vaz quer que o Paço suspenda a licitação para compra de novos fotossensores

Sara Queiroz

O vereador Elias Vaz (PSB) entrou com ação popular na Justiça contra o processo licitatório para a aquisição de novos fotossensores em Goiânia. A Câmara de Vereadores já havia aprovado requerimento, de autoria do mesmo parlamentar, que também pedia a suspensão da licitação, mas que não foi acatado pelo Paço Municipal. Segundo Elias, o processo, que recebeu propostas das empresas interessadas até ontem, está viciado e com erros até mesmo no valor total da contratação.

Após o requerimento feito pela Câmara, a prefeitura publicou duas erratas da licitação em seu site oficial, o que para o pessebista não é suficiente: “Só exigiram isso depois, fora do prazo e de forma incorreta que foi alterando no site da prefeitura e não na publicação, como a lei exige, no Diário Oficial ou em um jornal de grande circulação local”. Os erros no edital de licitação são, segundo o vereador, a questão do preço, total quando multiplicado a unidade de cada fotossensor pelo número de faixas, e também sobre a especificidade do equipamento, que não poderia ser novo.

Como publicado pelo O Hoje, no início desse mês, Elias Vaz denunciou que, de acordo com os dados da licitação, cada faixa fiscalizada valia de R$ 2.350 a R$ 4.950, por mês, e a soma total, segundo o contrato, seria de pouco mais de R$ 1,3 milhão por mês. Porém, o vereador afirma que multiplicando o valor unitário pelo número de faixas, o valor total era de mais de R$ 5 milhões por mês.

A ação popular protocolada por Elias teve o apoio de outros colegas como Geovani Antônio (PSDB), Djalma Araújo (Rede) e Clécio Alves (PMDB), além da presidente do Sindicato dos Agentes de Trânsito, Andréa Melo. A participação dos agentes da SMT no processo é, segundo ele, um indicativo de que eles não concordam com todo o processo que ocorre em relação aos fotossensores, e que não é apenas o Legislativo que está preocupado com essa questão. Além da ação na Justiça, os parlamentares também vão levar representação contra a prefeitura ao Tribunal de Contas do Município (TCM), para que o órgão possa recomendar a suspensão desse processo.

O vereador critica o prefeito Paulo Garcia, que segundo ele, “não teve a humildade de reconhecer que o processo licitatório está viciado”, e afirma que não é contra a instalação de novos fiscalizadores na região de Goiânia, e sim contra o processo que está sendo conduzido, que poderia beneficiar as empresas que mantém antigos contratos na capital. 

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