Flipinha traz a literatura para perto das crianças
Amanda Damasceno, de Paraty / ESPECIAL PARA O HOJE A leitura infantil é, indiscutivelmente, importante para o desenvolvimento da criança à medida que estimula a criatividade, a imaginação e pode fazer com que, ao crescer, ela possa se tornar um adulto questionador e que busca cada vez mais conhecimento. Por isso não é estranho que durante […]
Amanda Damasceno, de Paraty / ESPECIAL PARA O HOJE
A leitura infantil é, indiscutivelmente, importante para o desenvolvimento da criança à medida que estimula a criatividade, a imaginação e pode fazer com que, ao crescer, ela possa se tornar um adulto questionador e que busca cada vez mais conhecimento. Por isso não é estranho que durante a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) o público infantil também tenha as atenções voltadas a ele.
A Flipinha – a Flip para os pequenos leitores – ocorre desde 2004 e busca transformar Paraty em um lugar onde a leitura é incentivada desde cedo. Durante a Flip 2016, mais uma vez vemos os ‘pés-de-livro’: árvores com vários livros, que ficam à disposição das crianças, com contadores de história. Além disso, a programação conta com apresentações na praça da Matriz e rodas de conversa com nomes que discutem a literatura infanto-juvenil.
Na quinta-feira (30), a Flipinha trouxe ao público a primeira Ciranda dos Autores do ano com a presença de todos os convidados deste ano. Em seguida, Ângela Lago e Lázaro Ramos se reuniram na mesa Caderno de Segredos.
Ali, Ângela contou a história de como tomou gosto pela leitura. “Quando eu era pequena, abria um livro e ficava horas fingindo que lia. Aí, quando eu cansava, acabava lendo uma palavrinha aqui e outra ali, e fui aprendendo a gostar de ler”.
Já para Lázaro, a leitura não era algo natural. “A leitura para mim era uma obrigação, algo que eu precisava para fazer uma prova”. Porém o ator acabou crescendo e percebendo que era um hábito prazeroso, e mandou um recado: “Leitura não é obrigação. É algo que ninguém vai tirar de você. Podem tirar de vocês um carro ou uma roupa, mas aquele conhecimento adquirido nunca vai sair”.
* A repórter viajou a convite do Itaú Cultural