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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Operação

Moro põe em liberdade empresário preso na 33ª fase da Lava Jato

Marcos Pereira Reis era ligado ao consórcio Quip que tinha participação majoritária da Queiroz Galvão, empresa-alvo da operação

Postado em 10 de agosto de 2016 por Redação
Moro põe em liberdade empresário preso na 33ª fase da Lava Jato
Marcos Pereira Reis era ligado ao consórcio Quip que tinha participação majoritária da Queiroz Galvão

O juiz Federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, decidiu colocar em liberdade o executivo Marcos Pereira Reis. Ele era ligado ao consórcio Quip e teve a prisão decretada na 33ª fase da Lava Jato. O consórcio tinha participação majoritária da Queiroz Galvão, empresa-alvo da operação.

No despacho, com data de ontem (9), Moro afirma que a prisão temporária de Reis venceria nesta terça-feira e que a Polícia Federal alegou não ver necessidade de manter a prisão. “Considerando que o investigado se apresentou e teria, ademais, papel subordinado no suposto esquema criminoso, é o caso de colocá-lo em liberdade”, diz a decisão do juiz.

No texto, Moro registra ainda que Reis está submetido à investigação e pelo fato de o executivo ter “conexões com o exterior”, o juiz determinou medidas que devem ser cumpridas. Uma dessas medidas é o comparecimento aos atos que tiverem relação com o processo. Ele terá também prazo de três dias para entregar todos os passaportes que tiver e não poderá deixar o país. O juiz determinou ainda que a Delegacia de Fronteira seja informada da decisão e comunicada sobre a proibição de emitir novos passaportes para o investigado.

Operação

Reis teve o mandado de prisão temporária expedido na 33ª fase da Operação Lava Jato, denominada Resta Um. Como estava fora do país no dia em que a operação foi deflagrada, se entregou dias depois à Polícia Federal em Curitiba. O executivo havia informado às autoridades que iria se entregar e que estava providenciando o retorno ao Brasil.

A 33ª fase da Lava Jato teve como foco irregularidades cometidas pela Construtora Queiroz Galvão, a terceira em volume de contratos com a Petrobras. A Resta Um tem por objetivo investigar contratos para obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro e nas refinarias de Abreu e Lima (PE), do Vale do Paraíba (SP), na Landulpho Alves (BA) e Duque de Caxias (RJ).

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