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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Síria

Guerra já deixou ao menos 300 mil pessoas mortas

Desde o início da guerra na Síria, em março de 2011, mais de 300 mil pessoas, entre elas cerca de 86 mil civis, morreram no país. O alerta foi feito ontem pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos. As informações são da Agência Ansa. O último balanço do grupo, que coleta os dados sobre o conflito […]

Postado em 14 de setembro de 2016 por Sheyla Sousa

Desde o início da guerra na Síria, em março de 2011, mais de 300 mil pessoas, entre elas cerca de 86 mil civis, morreram no país. O alerta foi feito ontem pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos. As informações são da Agência Ansa.
O último balanço do grupo, que coleta os dados sobre o conflito entre rebeldes e o governo de Bashar al-Assad, registra um aumento de 9 mil mortos se comparado ao último relatório, divulgado em agosto. Entre as vítimas civis, calcula-se que mais de 15 mil eram crianças ou adolescentes.

Trégua
Ainda de acordo com a OSDH, o cessar-fogo temporário acordado com as forças rebeldes está em vigor em grande parte do país em seu segundo dia.
No entanto, acusações de violações da trégua pelos dois lados vêm sendo denunciadas, desde anteontem à noite, na imprensa local. A agência oficial de notícias Sana acusou “grupos armados” de ter atuado em Aleppo. Segundo a emissora árabe Al Jazeera, por sua vez, o regime de Assad registrou mais de 14 violações na última madrugada.
O governo da Turquia também declarou ter atacado alvos na Síria após terem registrado disparos de morteiros na fronteira entre os dois países.

ONU
O porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Jens Laerke, disse que o organismo está disposto a proporcionar ajuda humanitária para a população síria assim que as partes respeitarem a trégua, permitindo o acesso dos comboios às áreas afetadas com segurança. “Precisamos de um ambiente sem risco de morte.”

Itália
O presidente da Itália, Sergio Mattarella, defendeu ontem, durante visita a Sofia, capital da Bulgária, que a União Europeia (UE) “não pode ser apenas um espectador” da crise na Síria.

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