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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
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Saúde

SUS incorpora medicamento para tratar fibrose cística

Fibrose cística é uma doença genética, crônica, que afeta principalmente os pulmões, o pâncreas e o sistema digestivo. Atinge cerca de 70 mil pessoas em todo mundo

Postado em 27 de outubro de 2016 por Redação
SUS incorpora medicamento para tratar fibrose cística
Fibrose cística é uma doença genética


Portaria do Ministério da Saúde, publicada hoje (27) no Diário Oficial da União, torna pública a decisão de incorporar a tobramicina inalatória para o tratamento de infecção crônica das vias aéreas em pacientes com fibrose cística.

De acordo com o texto, o relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) sobre o medicamento será disponibilizado no endereço eletrônico http://conitec.gov.br/. A portaria entra em vigor hoje.

A doença

De acordo com a Sociedade Brasileira de Assistência à Mucoviscidose, a fibrose cística é uma doença genética, crônica, que afeta principalmente os pulmões, o pâncreas e o sistema digestivo. Atinge cerca de 70 mil pessoas em todo mundo e é a doença genética grave mais comum da infância.

Um gene defeituoso e a proteína produzida por ele fazem com que o corpo produza muco de 30 a 60 vezes mais espesso que o usual. Esse muco espesso leva ao acúmulo de bactéria e germes nas vias respiratórias, podendo causar inchaço, inflamações e infecções como pneumonia e bronquite, trazendo danos aos pulmões.

Os sintomas da fibrose cística variam de pessoa para pessoa, mas os mais comuns são:

– pele de sabor muito salgada;

– tosse persistente, muitas vezes com catarro;

– infecções pulmonares frequentes, como pneumonia e bronquite;

– chiados no peito ou falta de fôlego;

– baixo crescimento ou ganho de peso, apesar de bom apetite;

– fezes volumosas e gordurosas e dificuldade no movimento intestinal (poucas idas ao banheiro);

– surgimento de pólipos nasais.

Ainda segundo a entidade, antigamente, crianças afetadas pela fibrose cística mal chegavam à idade de completar a escola primária. Atualmente, o diagnóstico precoce e o tratamento correto aumentam a expectativa e a qualidade de vida de crianças e adultos acometidos pela doença. (Agência Brasil) (Foto: Marcos Santos / USP Imagens)

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