Caio Marx

A prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), está revitalizando várias praças da Capital. O objetivo é deixar a cidade mais arborizada e florida. Alguns locais estão recebendo os serviços de reparos na iluminação, pintura de meios-fios e poda, além da instalação de bancos, lixeiras e brinquedos. Porém, em alguns setores da capital, o mato alto toma conta de praças, ilhas e lotes baldios.

Na região norte da capital, na divisa dos setores Jardim Balneário Meia Ponte com o Licardino Ney, a Prefeitura concluiu a construção de uma nova praça. O local possui três mil metros quadrados e fica entre as Ruas PB-08, 04 e 03. A obra é uma parceria público-privada e recebeu pista de caminhada de paver, playground e academia ao ar livre. O local também recebeu um sistema de irrigação automática, além de paisagismo com grama esmeralda e 63 mudas de Palmeiras. 

As Praças Vice-presidente José de Alencar, no Setor Green Park e a da Rua 108 e Cruzeiro, no Setor Sul, estão recebendo reparos nos bancos, lixeiras, calçadas e replantio de mudas ornamentais. Já no Setor Oeste, a Praça do Sol e Abraão Rassi, localizada em frente ao Hospital Alberto Rassi (HGG), a Prefeitura de Goiânia faz a limpeza dos bancos e calçadas.

Contudo, no Setor União, na região sudoeste da capital, algumas praças e ilhas próximas a Avenida T-9 estão com o mato alto. Morador da Rua U-73, no Setor União, o servidor público Wellington Bastos, de 53, diz que poucas praças do Setor foram roçadas ultimamente. “A praça em frente a minha casa foi roçada pela última vez em novembro do ano passado pela prefeitura. As principais praças do Setor realmente tiveram a poda e reparos na iluminação, entretanto, as menores praças e as ilhas da R. U-69, U-70, U-71 e U-72 nem a poda dos matos foram realizadas”, lamenta o servidor.

Já na Vila Alvorada, próximo ao Setor União, os moradores também reclamam da presença do mato alto em praças e canteiros. A dona de casa Rosane Vasconcelos, de 64 anos, afirma que a falta de manutenção dos lotes baldios preocupa os moradores que constantemente são vítimas de assaltos. 

“Alguns lotes baldios daqui estão com o mato tão alto que chega a quase dois metros de altura, está muito perigoso. Os ladrões assaltam principalmente mulheres que estão saindo do Terminal Bandeiras e escondem nos matagais. Além disso, as menores praças do bairro estão com os brinquedos totalmente deteriorados, impossibilitando que as crianças sejam levadas até lá, pois temos medo de contraírem alguma doença com a ferrugem dos equipamentos”, lamenta a dona de casa.

Sobre o trabalho que é desenvolvido pela Comurg em toda a cidade, o presidente da Comurg, Denes Pereira, pediu empenho das equipes de urbanismo e obras para limpar e dar uma atenção especial em todas elas. “Temos cerca de 500 servidores envolvidos diretamente com as atividades em praças. Eles são responsáveis pelo plantio, poda, limpeza, pintura e reparos nos equipamentos, bem como produção de mudas e lixeiras”, acrescentou o presidente.