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terça-feira, 26 de novembro de 2024
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EUA

Justiça Federal dos EUA impede Donald Trump de deportar estrangeiros

A juíza Ann Donnelly emitiu ordem judicial que proíbe os Estados Unidos de deportar estrangeiros dos países pré-determinados

Postado em 29 de janeiro de 2017 por Toni Nascimento
Justiça Federal dos EUA impede Donald Trump de deportar estrangeiros
A juíza Ann Donnelly emitiu ordem judicial que proíbe os Estados Unidos de deportar estrangeiros dos países pré-determinados

Da Redação

Ann Donnelly, juíza distrital dos Estados Unidos, emitiu em nome da Justiça Federal, na noite do último sábado (28), uma ordem de emergência impedindo temporariamente os EUA de deportar estrangeiros de nações escolhidas pelo novo presidente do país Donald Trump.

A decisão tomada pela juíza, que levou em consideração a perda dos direitos legais dos deportados, foi anunciada depois que advogados da União Americana das Liberdades Civis (ACLU) apresentaram uma petição judicial em nome de sete nações predominantementes muçulmanas que foram detidas em aeroportos por todo os EUA.

Com a decisão da Justiça Federal os agentes de fronteira dos Estados Unidos ficam proibidos de remover qualquer pessoa que chegue com um visto válido do Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen. A decisão também beneficia qualquer pessoa com um pedido válido de refugiado aprovado.

O Departamento de Segurança Interna já emitiu uma nota na manhã deste domingo (29) informando que a ordem judicial não afetaria a implementação global da ordem da Casa Branca e que a decisão afetou apenas um pequeno número de viajantes incomodados por procedimentos de segurança.

“As Ordens Executivas do Presidente Trump permanecem em vigor – as viagens proibidas continuam proibidas e o governo dos Estados Unidos mantém seu direito de revogar vistos a qualquer momento, se necessário para segurança nacional ou segurança pública”, disse Stephen Miller, conselheiro sênior da Casa Branca.

Logo após o anúncio houve protestos na frente de vários aeroportos americanos e do tribunal do Brooklyn.  Legisladores e funcionários dos EUA em todo o mundo também criticaram o movimento. 

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