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quarta-feira, 28 de agosto de 2024
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Reforma trabalhista

Relator da reforma trabalhista irá apresentar parecer em maio

“Evidentemente, que, dependendo do desenrolar dos trabalhos, esse prazo pode ser reduzido ou estendido” complementou

Postado em 14 de fevereiro de 2017 por Toni Nascimento
Relator da reforma trabalhista irá apresentar parecer em maio
“Evidentemente

O relator
do Projeto de Lei (PL) 6787/16 que modifica diversos pontos da legislação
trabalhista, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), disse hoje (14) que pretende
entregar o seu parecer à comissão especial que analisa a matéria no dia 4 de
maio. “Evidentemente, que, dependendo do desenrolar dos trabalhos, esse prazo
pode ser reduzido ou estendido para atender às demandas da comissão”, disse
Marinho durante a primeira reunião do colegiado para definir o roteiro de
trabalho e deliberar sobre requerimentos.

A reforma
encaminhada pelo governo prevê, entre outros pontos, alterações na Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT) para que negociações entre patrão e empregado tenham
mais valor do que o previsto na legislação em relação a itens como o
parcelamento de férias, a participação nos lucros da empresa e mudanças na jornada
de trabalho.

De acordo
com o Regimento Interno da Câmara, o relator tem dez sessões de plenário para
apresentar seu parecer. Marinho propôs a realização de 11 audiências públicas
para debater o tema. O relator disse que pretende convidar especialistas,
representantes de órgãos de classe, sindicalistas, procuradores e magistrados
para discutir a proposta. Até o momento, os deputados apresentaram mais dez
requerimentos pedindo a realização de mais debates a respeito do tema.

Os
deputados acordaram ainda que o prazo para a apresentação de emendas terá
início a partir da realização da quinta audiência. A contar dessa data, os
deputados terão cinco sessões para apresentar sugestões ao texto.

Antes da
apresentação do roteiro de trabalho, foram eleitos o segundo e o terceiro
vice-presidentes da comissão. Ocuparão os cargos, respectivamente, os deputados
Gorete Pereira (PR-CE) e Eli Corrêa Filho (DEM-SP).

Os
deputados da oposição criticaram o que chamaram de “prazo exíguo” para o debate
no colegiado. “São mudanças muito profundas na legislação do trabalho, não dá
para fazer um debate aprofundado com tão pouco tempo e aprovar uma matéria que
mexe com a vida de milhões de trabalhadores”, disse o deputado Pepe Vargas
(PT-RS).

(Agência Brasil) 

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