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quarta-feira, 28 de agosto de 2024
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Reforma

Governo do MS segue modelo goiano e reduz número de secretarias

Seguindo medida do Governo de Goiás, Mato Grosso do Sul apresentou projeto de reforma administrativa

Postado em 21 de fevereiro de 2017 por Renato
Governo do MS segue modelo goiano e reduz número de secretarias
Seguindo medida do Governo de Goiás

O governador de Mato Grosso do Sul,Reinaldo Azambuja (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (20) a redução dos gastos com custeio da máquina administrativa. A exemplo do que ocorreu em Goiás, a estrutura administrativa ficará mais enxuta, com 10 pastas
de primeiro escalão.

Além de reduzir o número de secretarias, Azambuja também apresentou projeto de reforma da Previdência do Estado e uma
Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para limitar os gastos públicas – nos
mesmos moldes da reforma proposta por Marconi. “Com essa mudança, Mato Grosso
do Sul será o estado, ao lado de Goiás, com a estrutura administrativa mais enxuta,
com apenas 10 secretarias”, disse.

O governador do MS destacou que o ajuste na máquina pública
é uma sequência de ações iniciadas em 2015, quando o tucano assumiu o Executivo
estadual. O Mato Grosso do Sul compõe o Consórcio Brasil Central, formado ainda
por Goiás, que preside o bloco, Distrito Federal, Mato Grosso, Tocantins e
Rondônia. 

Reforma

De acordo com o projeto de reforma administrativa de Azambuja, o objetivo é reduzir em R$ 134 milhões por ano as despesas com o custeio do governo
de Mato Grosso do Sul. A proposta é diminuir de 13 para 10 o número de
secretarias, fundindo as atribuições de seis pastas em três, e diminuir o
número de superintendências, cortando mil vagas em cargos comissionados e
temporários.

Os princípios são os mesmos aplicados pelo governador
Marconi Perillo em 2014. Para amenizar o impacto da crise econômica sobre as
contas públicas, o governador Marconi Perillo adotou, ainda em 2014, uma série
de medidas de controle dos gastos públicos. Denominadas de Programa de Ajuste
Fiscal, essas medidas reduziram o número de secretarias de 16 para 10,
extinguiram 5 mil cargos comissionados e representaram economia de R$ 3,5
bilhões em 2015.

Foto: Reprodução 

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