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sexta-feira, 19 de dezembro de 2025
CRISE PENITENCIÁRIA

SSPAP deve pedir mais prazo para transferir presos à POG

A Justiça já estipulou um prazo de 15 dias, mas a superintendência disse que irá solicitar um período maior para realizar a operação

Sheyla Sousapor Sheyla Sousa em 8 de março de 2017
SSPAP deve pedir mais prazo para transferir presos à POG
A Justiça já estipulou um prazo de 15 dias

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Ao todo, 558 detentos foram recambiados para Anápolis após um tiroteio deixar 5 mortos e 35 feridos  na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), no último mês. A Justiça já estipulou um prazo de 15 dias, mas a superintendência executiva Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) disse que irá solicitar um período maior para realizar a operação.

A decisão da juíza Lara Gonzaga de Siqueira foi proferida no dia 24 de fevereiro. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), a SSPAP foi notificada dois dias depois, no dia 26. Porém, o prazo começou a correr no dia 1º de março e, portanto, se extingue no dia 15 do mesmo mês. Após a rebelião no complexo prisional, os detentos danificaram parte da estrutura da unidade, o que motivou a ida para Anápolis.

A ala onde ocorreu o motim possui danos elétricos e hidráulicos. O material já foi adquirido e a contratação de mão de obra está em processo. A assessoria de imprensa da SSPAP informou que as áreas responsáveis pela reforma já “estão empenhadas em concluir os serviços com a maior brevidade possível, para atender determinação da Justiça em relação ao retorno dos detentos transferidos para a cidade de Anápolis”.

Nesta segunda-feira (6), a superintendência participou de uma reunião com membros do Ministério Público, Justiça e comunidade para tratar o assunto, mas avaliada como pouco produtiva pelo promotor de Justiça que conduz o caso, Lucas César Costa Ferreira.

Mortes

O tiroteio que deixou mortos e feridos ocorreu após um conflito presos das alas A, B, C, 310 e 320. A confusão começou entre duas facções rivais e foi contida pelo sistema de segurança pública. Nenhuma fuga foi registrada.

Três dos cinco presos mortos foram identificados. São eles: Thiago César de Souza, conhecido como Thiago Topete, líder de uma quadrilha de tráfico de drogas, apontada como autora de várias mortes, William Seixas Silva Barbosa e Alexandre Batista França. As identidades dos outros dois não foram confirmadas. 

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